O universo de um jeito que você nunca viu...

sábado, 24 de outubro de 2009

Descoberto aglomerado de galáxias mais distante da Terra

Sem muito o que dizer. Aliás, qualquer coisa, tem um post falando sobre canibalismo galático aqui. Sem mais, aí vai a matéria.

O aglomerado de galáxias mais distante da Terra foi descoberto pelo Observatório Chandra da NASA.

O aglomerado, conhecido como JKCS041, está localizado à cerca de 10,2 bilhões de anos-luz da Terra, e está sendo observado da forma que ele era quando o Universo tinha apenas um quarto de sua idade atual. O aglomerado bateu o dono anterior do título, XMMXCS J2215.9-1738, em cerca de um bilhão de anos-luz.

Aglomerados de galáxias – amontoados de galáxias mantidas juntas pela atração gravitacional mútua – são os maiores objetos gravitacionalmente presos do Universo. Encontrar estruturas tão grandes nesta época jovem pode revelar informações importantes sobre a forma como o Universo evoluiu neste estágio crucial.

JKCS041 foi encontrado na começo da época onde cientistas acreditam que os aglomerados de galáxias começaram a existir baseado no tempo que demoraria para se formarem. Portanto, estudar suas características – tais como composição, massa e temperatura – irá revelar mais sobre a forma como o Universo tomou forma.

“Este objeto está perto da distância limite esperada para um aglomerado de galáxias,” disse Stefano Andreon, um membro da equipe do Chandra. “Não acreditamos que a gravidade possa trabalhar rápido o suficiente para formar aglomerados de galáxias em uma época mais jovem.”

As galáxias que formam o aglomerado foram originalmente detectadas em 2006 em uma pesquisa do Telescópio Infravermelho do Reino Unido (UKIRT). A distância até o aglomerado foi então determinada de observações ópticas e em infravermelho do UKIRT, o Telescópio CFHT no Havaí, e o Telescópio Espacial Spitzer da NASA.

Os dados do Chandra foram o último – mas crucial – pedaço de evidência que mostrou o JKCS041 é, de fato, um aglomerado de galáxias. As emissões de Raios X vistas pelo Chandra mostram que gás quente foi detectado entre as galáxias, da forma como é esperado em um verdadeiro aglomerado de galáxias, ao contrário de um que foi descoberto durante a formação.

Ainda não é possível, com a detecção de apenas um aglomerado extremamente distante, testar modelos cosmológicos, mas pesquisas estão sendo feitas para encontrar outros aglomerados em distâncias extremas.

“Esta descoberta é animadora porque é como encontrar um fóssil de um Tiranossauro rex que é muito mais antigo que qualquer outro conhecido,” disse o Ben Maughan, um membro da equipe do Chandra. “Um fóssil pode encaixar com o nosso entendimento de dinossauros, mas se você encontrar vários outros, você pode começar a reavaliar a forma como os dinossauros evoluíram. O mesmo se mantém verdade para aglomerados de galáxias e o nosso entendimento de cosmologia.”

Esta descoberta será detalhada em uma futura edição do jornal Astronomia & Astrofísica.



Detalhes da imagem: Fusão de duas galáxias. Reparem no segmento que sai do halo, segmento que é a outra galáxia aglutinando-se.


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sábado, 8 de agosto de 2009

Próximas missões serão em Europa, a lua de Júpiter


A Nasa e a Agência Espacial Européia (ESA na sigla em inglês) definiram as luas de Júpiter como o destino de sua próxima missão conjunta a um planeta exterior. Uma viagem para a lua Titã, de Saturno, precisa de mais estudos, decidiram as agências.

A Missão Sistema Júpiter Europa vai lançar duas naves orbitais, uma construída pela NASA e outra pela ESA, em 2020, com chegada prevista ao sistema Júpiter em 2026. A sonda da Nasa vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, de Júpiter, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida. A sonda da ESA vai investigar Ganimedes, a maior lua do sistema solar, que tem um campo magnético único.

"Estou emocionado", disse Robert Pappalardo, cientista planetário do Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia, que tem trabalhado nos estudos para a missão Europa por mais de uma década. "Temos trabalhado duro para isso há muito tempo. É o lugar certo a ir para entender se satélites gelados seriam potencialmente habitáveis."

Embora a missão Europa tenha sido considerada a mais tecnicamente preparada, Nasa e ESA não descartam uma missão à Titã. "Titã não será esquecida", afirma Jim Green, diretor da divisão de ciência planetária da sede da Nasa em Washington D.C. Os estudos sobre Titã fornecerão dados "muito importantes" para uma próxima leva de potenciais missões planetárias, afirma.

A missão Europa vai ajudar cientistas a investigar o surgimento de mundos habitáveis ao redor de gigantes gasosos, diz Curt Niebur, cientista do programa para pesquisa de planetas distantes da Nasa. Uma missão à Titã enviaria um módulo de aterrissagem e um balão para explorar a química orgânica da lua, que pode ser parecida com os primórdios da Terra.

Jonathan Lunine, cientista planetário da Universidade do Arizona em Tucson que apoiava a missão Titã, afirma que a decisão não é uma surpresa. A mssão Europa recebeu prioridade máxima em uma pesquisa de 2002 com a comunidade de exploração do sistema solar.

"Imaginar que haveria uma inversão no processo de pesquisa da década era irreal", afirma. Lunine diz que a verdadeira questão é quando a missão adiada à Titã poderá ocorrer, um assunto deixado em aberto pela NASA. "Gostaria de ver Titã antes de morrer", diz.

A porção da Nasa na missão a Júpiter vai custar pelo menos entre US$ 2,5 e US$ 3 bilhões, afirma Green. A porção européia da missão, chamada Laplace, ainda precisa competir com duas outras missões para assegurar um espaço no programa Visão Cósmica da ESA.

Detalhes da imagem:A sonda da NASA vai estudar o revestimento glacial da lua Europa, de Júpiter, que pode abrigar um oceano capaz de suportar vida

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Chance de vida desperta interesse em lua de Júpiter


Os exobiólogos estão muito interessados em Europa. E com motivo: a lua glacial de Júpiter é, sem dúvida, e em companhia de Marte, um dos lugares do Sistema Solar em que a vida tem mais probabilidades de se desenvolver.

Por ocasião do congresso da União Geofísica Norte-Americana, na semana passada em San Francisco, Califórnia, os planetólogos americanos apelaram pelo envio de uma missão ao satélite de Júpiter.

O apelo deles surgiu depois que a Agência Espacial Européia (ESA) selecionou, entre os 50 projetos apresentados, uma missão de exploração da pequena lua glacial (cerca de 3,1 mil km de diâmetro), para o seu próximo programa científico (2015/25).

Desde o envio da missão Galileo de exploração espacial, os planetologistas estão certos de que a lua abriga um oceano de água em forma líquida sob sua camada superficial de gelo. "A maneira pela qual Europa afeta o campo magnético de Júpiter assim o demonstra", disse o geofísico Raymond Pierrehumbert, da Universidade de Chicago. "A questão a resolver no momento é determinar a espessura dessa crosta".

Sob a influência do campo gravitacional de Júpiter, a estrutura interna de Europa sofre torções que aquecem seu núcleo rochoso. Essa fonte interna de calor explica a presença de água em estado líquido sob a crosta gelada, que de acordo com os modelos pode ter uma espessura de entre três e 30 km.

"A primeira etapa seria o envio de uma plataforma orbital de pesquisa que permitiria, entre outras coisas, medir a espessura da crosta glacial", explicou William McKinnon (da Universidade Washington, em St. Louis).

Tendo estabelecido essa cartografia, o passo seguinte na exploração seria enviar um veículo robotizado ao ponto de menor espessura da crosta, a fim de que ele conduza perfurações e explorações in loco sobre o oceano subterrâneo do planeta.

Por enquanto, os instrumentos que os cientistas sonham ver embarcados em uma plataforma orbital para a exploração da Europa já foram aprovados para missões em curso, entre as quais, por exemplo, a Mars Express, entre cujas missões está o estudo da calota glacial no pólo sul marciano. As mais recentes observações realizadas da Terra também podem se provar úteis.

Calota glacial

Porque, em Europa, "existe uma interconexão entre o oceano líquido e a calota glacial, teremos provavelmente o ambiente, no Sistema Solar, que mais se assemelha ao que podemos encontrar na Terra", diz Donald Blankenship, da Universidade do Texas, em Austin.

Por exemplo podemos tomar os lagos existentes sob a calota polar antártica da Terra, como o lago Vostok, no qual um estudo realizado por cientistas russos e franceses em 2004 sugere a presença de vida bacteriana.

A exploração de Europa, que envolveria a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos e a agência espacial japonesa (JAXA), concorre com uma missão de retorno a Titã, lua nublada de Saturno na qual a sonda Huygens, da ESSA, aterrissou em janeiro de 2005 para prospecção inicial.

Alguns cientistas desejam enviar um veículo robotizado a Titã para sobrevoar em baixa altitude as dunas e avaliar a presença de hidrocarbonetos em forma líquida.

Detalhes da imagem: A Lua de Júpiter.

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Seria Europa um berço de vida ?!


Depois de falar tanto das evidências de Marte abrigar vida chegou a vez de mudar um pouco. Desta vez falarei sobre Europa, uma lua de Júpiter.
Quando diga vida, não pensem em animais, ou alieníngenas dançando funk numa micareta intergalática, nosso estudo quanto a isso é bem primitivo. Nós ainda estamos Descobrindo possíveis lugares que podem ter bactérias.
Bem, Europa é uma lua de Júpiter. Ela faz parte do quarteto chamado de "Luas Galilelianas", luas que foram descobertas por Galileu em 1610.
Se Europa orbitasse o Sol facilmente poderia ser classificada como um planeta com suas dimensões estonteantes para suas condições.
Europa tem um aspecto bem exótico, ela é cheia de linhas que se encruzam e quase não tem crateras nem relevo vertical, aspecto totalmente incomum.
Acredita-se que ela tem uma camada de gelo que pode variar entre 5 e 9KM e abaixo disso um oceano de 50KM de largura.

Geologia:
A composição de elementos de Europa é semelhante aos planetas telúricos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e é principalmente constituído de rochas de silicato. O raio de Europa é de 1565KM e é um pouco menos que o Raio da nossa Lua. O núcleo é metálico composto por ferro e níquel, rodeado por uma concha de rocha, que por sua vez é rodeado por uma camada externa de água que se pensa ter 100 km de profundidade (alguma dessa água está gelada na camada superficial da crosta, e alguma como um oceano de água líquida por debaixo do gelo)

Topografia:

A superfície de Europa é bem plana, poucos são os elementos com mais de 10M de altura, os raros elementos na superfície de Europa com mais de 10KM são icebergs encalhados constituídos principalmente por amônia e água.


De dentro para fora: Núcleo; camada rochosa; oceano, gelo e superfície.

A superfície de Europa é bem jovem e ativa, baseado em estimativas de bombardeamentos por cometas, Europa provavelmente tem uma superfície que não tem mais de 30 milhões de anos.
Um choque de um meteorito de dimensão algo considerável que possa ter ocorrido desfez em pedaços de gelo parte da capa de gelo e espalhou em redor a água retida por baixo. Ao voltar a congelar, esta apagaria qualquer traço desse encontro. As maiores crateras parecem estar cobertas por gelo liso e fresco e são poucas as que têm mais de 30 km e têm a aparência de fendas na camada de gelo. As maiores crateras são Taliesin, Pwyll e Midir, todas com diâmetros entre 37,4 e 50 KM.


A cratera Pwyll. A cratera tem cerca de 40 km de diâmetro

Outra característica que tem de se levar em conta em Europa são suas linhas. Algumas variam de 1000 KM de comprimento e algumas centenas de KM de largura.
Estas linhas lembram as quebras nas formações de gelo no mar na Terra, e observações posteriores mostraram que as zonas onde a crusta se quebra, ambos os lados moveram-se um em relação ao outro como acontece nos mares gelados da Terra, indicando água líquida por debaixo. As bandas maiores têm 20 km de diâmetro com cantos externos difusos, com estrias regulares e uma banda central de materiais mais leve que se pensa serem produzidos por um número de erupções de água ou géisers assim que a crusta europeana se abria e expunha as camadas mais quentes por debaixo. O efeito é semelhante ao que acontece nos ridges oceânicos da Terra. Estas fracturas pensa-se que sobem e descem 30 metros dependendo da maré-cheia ou baixa.
Já que Europa está sempre com a mesma face voltada para Júpiter, deveriam formar padrões diferentes e previsíveis. Contudo, só as fendas mais recentes têm o padrão esperado; as outras fendas parecem ter ocorrido a orientações cada vez mais diferentes quanto mais velhas são. Isto pode ser explicado caso a superfície de Europa roda um pouco mais rápido que o seu interior, um efeito que é, possivelmente, devido ao oceano sub-superficial. Comparações entre as fotos da sonda Voyager e da Galileo sugerem que as crusta roda não mais que uma vez em cada 10000 anos relativamente ao seu interior.

A estranha superfície de Europa com as suas linhas que indicam um oceano gelado por debaixo.

Clima e Atmosfera

Observações recentes feitas pelo Telescópio orbital Hubble revelam que Europa tem uma atmosfera ténue (1 micropascal de pressão atmosférica à superfície) composta de oxigênio.

De entre todas as luas do sistema solar, só seis têm atmosfera: Io, Calisto, Encélado, Ganímedes, Titã e Tritão. Ao contrário do oxigénio da atmosfera terrestre, o oxigénio em Europa não deve ter certamente origem biológica. É provavelmente gerado pela luz do sol e partículas carregadas que atingem a superfície gelada produzindo vapor de água que subsequentemente se divide em hidrogênio e oxigênio. O hidrogénio escapa à gravidade de Europa por causa da sua massa atómica muito pequena, deixando para trás o oxigénio.

Em algumas áreas conseguiu-se observar uma espécie de nuvem, talvez névoa de gotas de amônia. A temperatura à superfície de Europa é de -163ºgraus no equador e de apenas -223ºC graus nos pólos.

Hidrografia:

A quando da passagem das sondas Voyager, as imagens mostraram uma superfície inesperada e sem muitas marcas de impacto. O gelo que cobre a superfície assemelhava-se muito ao gelo que cobre os oceanos polares da Terra, o que levantou suspeitas entre os cientistas sobre um possível oceano por debaixo da capa de gelo.

Conamara Chaos é uma região de terreno caótico que foi produzida por derretimento de gelo. A região consiste em placas de gelo que se movem e rodam. À volta destas placas há uma região caótica de blocos de gelo, que podem ter sido formados a partir de água ou gelo quente que fluiu de baixo para a superfície.

A região de Conamara Chaos é vista como uma prova para a existência do oceano por baixo da capa gelada que envolve todo o globo de Europa. Conclui-se assim que era provável a existência de água líquida no passado, mas não se sabe ao certo se existe um oceano líquido na contemporaneidade.

A cratera Pwyll é uma cratera jovem e tomou o nome de um deus celta do submundo. As áreas brancas que irradiam da cratera são áreas jovens que se quebraram com o impacto e voltaram a congelar, tapando novamente o oceano debaixo da superfície.

A 2 de março de 1998, a NASA anunciou que a sonda Galileo descobriu fortes evidências do que se julgar ser um oceano salgado por debaixo da superfície, o que fortaleceu as suspeitas anteriores. Provas espectrográficas mostraram que as raias vermelhas escuras e as características na superfície são ricas em sais tais como sulfato de magnésio, depositados por água que evapora que emerge do interior. Contudo, estes sais são incolores ou brancos quando puros, algum outro material deve estar presente para dar a cor avermelhada. Suspeita-se que sejam compostos sulfúricos ou ferrosos.

Devido às temperaturas extremamente baixas, o gelo é tão duro como rocha e deve ter uma espessura de 10 a 30 km cobrindo toda a superfície, o que indica que o oceano líquido pode ter até 90 km de profundidade.

Europa poderá ter um oceano por debaixo da capa gelada.


O terreno caótico de Conamara Chaos é visto como uma prova da existência de um oceano oculto debaixo do gelo.


Vida em Europa


Suspeita-se que a vida extraterrestre possa existir no oceano por baixo do gelo, talvez subsistindo como os seres vivos que vivem em condições semelhantes na Terra, já que Europa tem elementos essenciais para a vida como a conhecemos: água e calor e compostos orgânicos. Ou seja, em respiradouros hidrotermais como no fundo dos oceanos ou como no Lago Vostok da Antartida.

No Atlântico e no Pacífico existem os repiradouros hidrotermais, estas zonas têm o seu próprio ecossistema que suporta organismos como vermes-tubo gigantes, caranguejos brancos cegos, e muitos camarões.Estes animais vivem destas fontes hidrotermais superaquecidas e sulfurosas e não necessitam do sol. A ideia de algo assim em Europa tem sido discutido pelos cientistas, e esta lua é capaz de ter um ecossistema semelhante onde vida extraterrestre pode existir.

Na camada exterior de gelo de Europa destacam-se zonas raiadas de cor avermelhada. Duas bactérias extremófilas terrestres que foram testadas pela NASA poderiam viver nesse oceano, e são espécies castanhas e cor-de-rosa, o que poderia explicar a cor avermelhada.

A bactéria extremofila chamada Deinococcus Radiodurans consegue sobreviver à radiação ultravioleta do espaço, a ambientes extremamente frios e oxidativos, assim como severamente ionizados e vácuo. Esta bactéria foi ainda exposta a testes contendo concentrações bastante altas de sulfatos de magnésio e ácido sulfurico, condições que são esperadas em Europa.

No entanto, nenhum extremófilo da Terra poderia viver na superfície de Europa, mas poderia viver no suposto oceano. Os organismos poderiam viver no oceano e serem lançados por uma espécie de erupção para a superfície e congelados de imediato. A diferença de assinaturas em infravermelho entre os microorganismos testados e Europa poderia ser explicada pela radiação que a lua recebe. No entanto, apenas com uma missão que pouse na superfície é que seria possível verificar a veracidade desta experiência.

Vermes-tubo gigantes vivendo num respiradouro hidrotermal no fundo dos mares da Terra.

O "passeio"

De forma a se poder saber mais sobre este mundo diferente, foram propostas algumas ideias ambiciosas, uma delas é uma grande sonda que funcionaria a energia nuclear e que derreteria o gelo até atingir o oceano por debaixo da superfície gelada. E, depois de atingida a água, lançaria um veículo subaquático, que compilaria informação e a enviaria de volta para a Terra. No entanto, esta proposta ainda está numa fase embrionária.

O Artemis Project desenhou um plano para colonizar Europa. Os cientistas habitariam iglus e perfurariam a crosta gelada de Europa, explorando qualquer oceano por debaixo da superfície. Discutiu-se o uso de "bolsas de ar" para habitação humana. A exploração do oceano poderia ser levado a cabo com submarinos.

Existem algumas dificuldades relacionadas com a colonização de Europa, um problema significativo é o elevado nível de radiação de Júpiter, aproximadamente dez vezes mais forte que os anéis de radiação de Van Allen da Terra. Um humano não sobreviveria na superfície ou perto desta por muito tempo sem um escudo de radiação massivo.

Visão artistica do Cryobot e do Hydrobot que no futuro poderão explorar o oceano de Europa.


Detalhes da imagem: Visão de Europa como um todo, um belo papel de parede.


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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sonda da Nasa revela que água esculpiu relevo de Marte

Sem muitos comentários eu só tenho uma coisa a dizer: Marte tem muitos segredos e a NASA sabe disso, por isso ela se interessa tanto nele. Ela prevê ou supõe isso. Na minha opnião a NASA é a instituição mais conspiradora de todas e devido a isso ela não faria cerimônias em esconder algo de toda a humanidade. Sem mais aí vai a matéria:

Cabo de São Vicente, um dos acidentes geográficos na borda da createra Victoria


Robôs que atuam no planeta desde 2004 trazem mais detalhes sobre a origem da geografia marciana

A água foi o principal agente nas alterações do relevo de uma grande área de Marte, embora o vento também tenha tido sua influência, segundo um relatório publicado pela revista científica Science.

O estudo se baseia nos dados transmitidos pela sonda Oportunity, que percorreu por mais de dois anos a cratera Victoria, de 750 metros de diâmetro e resultante do impacto de um meteorito contra o planeta.

Segundo cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês), o passeio da Oportunity pela cratera Victoria revelou o efeito da água e dos ventos em sua configuração.

Os primeiros indícios de água em Marte foram detectados a partir do espaço, em 2002, e dois anos depois, a Opportunity e o veículo gêmeo Spirit confirmaram que houve água no planeta há muitos anos.

No entanto, dados concretos sobre a influência que a água e o vento tiveram no relevo do planeta nunca tinham sido divulgados.

"O que nos levou à cratera Victoria foi a camada exposta de rochas", disse Steve Squyres, cientista da Universidade Cornell, de Nova York, responsável pelas operações da Spirit e da Opportunity.

As autoridades científicas da Nasa declararam que a Spirit e a Opportunity teriam somente três meses de vida ativa, a partir de seu desembarque em Marte em janeiro de 2004.

Mas os dois equipamentos superaram as difíceis condições do planeta e, apesar do desgaste de seus sistemas, continuam funcionando e transmitindo informação científica sobre a geologia de Marte.

Com os instrumentos de seu braço robótico, a Opportunity analisou a composição e textura das rochas na cratera, além de outra região do planeta identificada como Duck Bay.

Algumas rochas encontradas na cratera estão expostas por causa de um impacto e contêm pedaços esféricos ricos em ferro, que se formaram quando a água penetrou nas rochas, disse o JPL, em comunicado.

A análise dos dados e a observação das imagens também ajudaram a determinar que o vento proporcionou a formação de dunas, que, sob a influência de água, se transformaram em massas de pedra arenosa.

A Opportunity abandonou a zona de prospecção há oito meses e desde então percorreu parcialmente parte da cratera Endeavour, 20 vezes maior que a Victoria.


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No espaço existe uma nebulosa com um olho verde



A foto da nebulosa Kohoutek 4-55 divulgada nesta segunda-feira foi tirada pela câmera planetária WFPC2

A Nasa divulgou a foto de uma nebulosa com um "olho", uma das últimas imagens capturadas por uma câmera do telescópio Hubble que está sendo desativada em uma missão que começa nesta segunda-feira.

A nova missão da Nasa, que será levada ao espaço em um ônibus espacial Atlantis, tem o objetivo de aumentar a potência do telescópio, colocado em órbita em 1990, e prolongar o seu funcionamento pelo menos até 2014.

A foto da nébula Kohoutek 4-55 divulgada nesta segunda-feira foi tirada pela câmera planetária grande angular número dois (WFPC2) no dia 4 de maio. A câmera será desativada e substituída pela nova câmera grande angular número três (WFC3), que poderá fazer imagens mais nítidas com uma gama maior de cores.

"A WFC2 (...) vai poder tirar (fotos) em um espectro muito amplo de comprimentos de onda, de infravermelho a ultravioleta", disse o astronauta John Grunsfeld. O equipamento permitirá aos astrônomos realizar novos estudos da chamada matéria escura do espaço (matéria que não emite luz e cuja existência é inferida pela sua influência gravitacional na matéria luminosa) e a buscar galáxias mais remotas que estavam fora da visão do Hubble até agora.

Sete astronautas participam da missão de onze dias, que deverá incluir cinco caminhadas pelo espaço. O ônibus espacial, com lançamento marcado nesta segunda-feira em Cabo Canaveral, na Flórida, deverá se aproximar do Hubble, agarrar o telescópio com seu braço robótico e trazê-lo para uma plataforma de onde os astronautas poderão trabalhar.

Os demais reparos incluem a substituição de giroscópios, baterias e uma unidade que armazena e transmite dados para a Terra. "Nossa carga de trabalho será muito grande", disse Grunsfeld. "Não vai haver tempo para dar uma respirada e olhar em volta."

"Depois que o trabalho no Hubble estiver terminado, a Atlantis vai fazer com que o telescópio atinja uma altitude maior para garantir que ele aguente o puxão da gravidade da Terra pelo restante de sua vida útil."

A Nasa planeja lançar por volta de 2014 o telescópio James Webb, para suceder ao Hubble. Seu principal objetivo será buscar as primeiras galáxias e objetos luminosos formados depois do Big Bang e determinar como as galáxias evoluíram de sua formação até agora.

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Escorpião pré-histórico gigante é descoberto

Pesquisadores europeus encontraram a garra fossilizada de um escorpião do mar de 2,5 metros de comprimento em uma pedreira, na Alemanha, segundo artigo publicado na revista especializada Biology Letters.

A espécie viveu há 390 milhões de anos e foi nomeada Jaekelopterus rhenaniae. Ela teria habitado rios e pântanos

Garra do escorpião

Segundo os cientistas, o tamanho do escorpião sugere que outros animais, como aranhas, insetos, caranguejos e criaturas similares podem ter sido muito maiores no passado do que se pensava.

Veja reportagem em:

A criatura seria maior do que um homem de altura média

Apenas a garra encontrada mede 46 cms, indicando que o dono dela seria maior do que um homem de altura média.

O fóssil torna este escorpião quase 50 cms maior do que qualquer outro já encontrado anteriormente.

Acredita-se que os euriptéridos são os ancestrais aquáticos, já extintos, dos modernos escorpiões e possivelmente de todos os aracnídeos.

"O maior escorpião em existência mede quase 30 cms. Isso mostra o quão grande essa criatura era", disse Simon Braddy, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, um dos autores do artigo.

Markus Poschmann, co-autor, foi quem descobriu o fóssil perto de Prum, no sudoeste da Alemanha.

"Eu estava escavando pedacinhos de pedra com um martelo e um formão, quando me dei conta de que havia uma mancha negra de matéria orgânica em uma pedra recém-retirada", lembra ele.

"Depois de limpá-lo, pude perceber que se tratava do pedaço de uma garra grande. Apesar de não saber se ela estaria completa, decidi continuar a escavação."

"Os pedaços foram limpos separadamente, secos, e então colados. A garra foi então colocada em um molde de gesso para que fosse estabilizada."

Garra foi reconstruída pelos cientistas

Refeição gigante

A espécie viveu durante um período em que os níveis de oxigênio na atmosfera terrestre eram muito mais altos do que os de hoje.

Alguns paleontólogos acreditam que essa abundância de oxigênio foi parcialmente responsável pelo tamanho de muitos invertebrados que existiam na época, como centopéias monstruosas, baratas gigantes e libélulas jumbo.

Mas Braddy acredita que o tamanho gigante, na verdade, estava relacionado à falta de predadores vertebrados. Quando eles surgiram, os insetos gigantes viraram presa.

"Se você for grande, é mais provável que você seja visto e identificado como uma refeição gostosa", disse ele à BBC. "A evolução não seleciona os maiores; se você for pequeno, você consegue se esconder."

Acredita-se que os escorpiões começaram a andar na terra há cerca de 450 milhões de anos.

Enquanto alguns viraram animais terrestres, outros, como o Jaekelopterus rhenaniae, teriam mantido um estilo de vida aquático, ou semi-aquático.


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domingo, 2 de agosto de 2009

Cientistas desvendam ciclo da água no ártico do planeta Marte


Planeta tem neve, geada e nevoeiro, mostram dados da Phoenix; sonda também encontra sinais de água salgada

Marte tem neve de madrugada: cristais de gelo caem das nuvens sobre o ártico. Eles não chegam a tocar ao solo, evaporando-se no caminho e saturando a atmosfera de água. Essa neblina espessa produz uma geada que vira vapor ao amanhecer, devolvendo a água à atmosfera. Por volta da meia-noite, as nuvens formam-se outra vez, nutrindo os cristais que cairão na madrugada seguinte.

"São cristais grandes, caindo e movendo-se com o vento", descreve o cientista brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan. "Às vezes, o nevoeiro cobre tudo, da superfície até as nuvens", explica ele, que é um dos autores do trabalho que registra o ciclo das águas marciano, publicado na edição desta semana da revista Science.

A revista traz uma série de quatro artigos, resumindo as principais descobertas feitas pelos instrumentos da sonda Phoenix, da Nasa, que operou em Marte no ano passado. O texto sobre a água marciana confirma a presença, no ártico, de uma camada de gelo no subsolo, começando a uma profundidade de 5 centímetros. Também menciona a teoria, defendida por Rennó, de que água líquida ainda pode existir no planeta, sob a forma de gotículas, ou em poças. O ponto de congelamento da substância cai por conta da grande concentração de sais dissolvidos.

"Pode existir líquido em qualquer ponto do planeta onde a temperatura mínima fique acima dos 70º C negativos e exista uma fonte de água", como gelo subterrâneo, diz o cientista, que detalha as evidências a favor da presença atual de água líquida em Marte em dois outros artigos: um que será publicado na revista especializada Journal of Geophysical Research e outro que será apresentado, em agosto, num congresso de astrobiologia - a ciência da busca pela vida em outros planetas.

"A presença de água em estado líquido facilita muito" a presença de vida, diz o brasileiro. Ele defende que a Nasa deveria atualizar seu lema para a busca de sinais de vida em Marte - "siga a água" - para "siga a água líquida".

Rennó apresenta como smoking gun - prova cabal - da presença de água em estado líquido em Marte uma sequência de três imagens do apoio de uma das pernas da Phoenix. Elas mostram o desaparecimento de um glóbulo de gelo que havia se formado na peça. O glóbulo escurece antes de sumir - e, como a água em estado líquido é mais escura do que gelo, aí estaria um indicador de que a pequena esfera congelada teria, de fato, derretido e escorrido.


O glóbulo de gelo (esq), o gelo provavelmente derretido (escuro, centro) e o espaço vazio. "Sol" é o nome dado aos ciclos marcianos de dia e noite, que duram pouco mais de 24 horas terrestres. Imagens: Nasa


O artigo sobre astrobiologia, assinado pelo brasileiro e por mais três colegas da Universidade de Michigan, sugere que a busca por vida em Marte privilegie a estratégia de tentar encontrar água, salgada e em estado líquido, na vizinhança nos locais da onde se originam as emanações de gás metano - a mais simples das moléculas orgânicas - já detectadas em Marte por sondas orbitais.


PERCLORATO

Simulações realizadas aqui na Terra por uma outra equipe de cientistas, imitando condições marcianas, mostram uma dinâmica de congelamento e derretimento de gotículas de água saturada com um tipo de sal - perclorato - que segue de perto as explicações oferecidas por Rennó para o que estava acontecendo na perna da Phoenix.

A escolha do perclorato para a simulação faz sentido: o sal é outra estrela da família de artigos publicada na Science sobre as descobertas da sonda em Marte. Sua detecção no solo marciano veio como uma surpresa para os cientistas. "Os únicos solos que conheço e que são tão ricos em perclorato (quanto o marciano) estão no deserto de Atacama, no Chile", diz o cientista da Nasa Michael Hecht.

Além de ser capaz de manter água em estado líquido mesmo em condições climáticas extremas, o sal é uma possível fonte de energia - alimento - para micro-organismos. A substância também poderá ser útil para astronautas que venham a visitar Marte no futuro, diz Hecht. Eles poderão processar os percloratos do solo e obter, por exemplo, combustível para seus veículos ou oxigênio para respirar.

A descoberta dos percloratos também mexe com um antigo mistério marciano, os resultados dos primeiros experimentos realizados na tentativa de detectar vida no planeta, executados pelas sondas Viking, há mais de 30 anos.

Segundo Hecht, é possível que a presença desses sais, desconhecida na época, tenha enganado os sensores que examinaram as amostras de solo em busca de sinais de vida. "O perclorato pode ter mascarado a presença de carbono orgânico no espectrômetro de massa", diz Hecht. "Isso ainda está em estudo".


Detalhes da primeira imagem:Imagem noturna feita pela sonda Phoênix mostra a geada depositada sobre solo marciano.


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Observatório divulga imagem de nebulosa "bolha de sabão"


O Observatório Óptico Nacional de Astronomia (Noao, na sigla em inglês) dos Estados Unidos publicou em seu site a imagem de uma nebulosa planetária semelhante a uma "bolha de sabão". Batizada oficialmente este mês de PN G75.5+1.7, a formação de gás e poeira se localiza na constelação de Cygnus (Cisne), a cerca de 11 anos-luz da Terra, próxima à nebulosa Crescente (NGC 6888).

Segundo o Noao, a simetria esférica da "bolha" é notável e se parece muito com a também nebulosa planetária conhecida como Abell 39, localizada a 7 mil anos-luz da Terra. O observatório informou que a "bolhão de sabão" foi registrada pela primeira vez em julho de 2008 pelos pesquisadores Keith Quattrocchi e Mel Helm. A imagem atual foi obtida pela lente do telescópio Kitt Peak Mayall, no Arizona.

As nebulosas planetárias são constituídas por gases e plasma e se formam a partir de estrelas que estão no período final de vida. O fenômeno funciona como os resquícios da morte de uma estrela: na fase final, dependendo da massa, pode lançar ao espaço as camadas externas da estrela.

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sábado, 1 de agosto de 2009

As 5 descobertas mais importantes feitas pelo tesleópio Hubble.



Acho que todo mundo já ouviu falar do telescópio Hubble, certo ? Para os que nunca ouviram falar, é um satélite artificial não tripulado que carrega um telescópio artificial. Esse grande telescópio detecta luz visível e infravermelha. Lançado ao espaço em 24 de abril de 1990 pela NASA a bordo do ônibus espacial Discovery. Depois desses 19 anos em operação muitas tecnologias foram criadas e melhoradas, então o Hubble ficou ultrapassado, mesmo com uma câmera super potente instalada recentemente. Devido a essa tecnologia "ultrapassada" o Hubble será desativado (Ahh, lá em casa) e será substituído pelo telescópio James Webb, mas, isso é coisa para o futuro. Aí vai a matéria:

Girando em torno da Terra à velocidade de 28.163 km/h, o Telescópio Espacial Hubble capturou algumas das mais detalhadas imagens de objetos e atividades espaciais já registradas. Mas o que o Hubble faz envolve muito mais do que a obtenção de belas imagens. Utilizando os dados por ele obtidos, os pesquisadores conseguiram realizar saltos gigantescos no que tange a desvendar os mistérios do universo.

Para celebrar o 19° aniversário do telescópio espacial, que aconteceu em abril, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos divulgou sua lista das 12 maiores descobertas científicas que foram tornadas possíveis pelas fotos que o Hubble obteve. Conheça as cinco primeiras da lista.

A primeira prova direta da existência de matéria escura
Entre as fotos, está a que mostra o chamado Bullet Cluster, ou aglomerado galáctico Bullet.

Combinada a dados obtidos por dois outros telescópios, a vista que o Hubble oferece desse aglomerado galáctico demonstra o que acontece quando dois grandes grupos de galáxias se envolvem em uma colisão. A imagem foi definida em 2006 como a primeira prova direta da existência da chamada matéria escura, uma substância ainda não identificada que, acreditam os cientistas, responda pela maior parte da massa total do universo.

"Pérolas cósmicas" localizadas em torno de uma supernova
Ainda que a supernova 1987A tenha sido observada inicialmente pouco mais de duas décadas atrás, o Hubble é o único observatório espacial em atividade que consegue distinguir cada uma das "pérolas" na incomum "gargantilha" dessa estrela morta, como esta foto obtida em dezembro de 2006 revela.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsQRM7tClEJW5n99nw2ue_wIssT4NoauK49pdNatMG9WhXNSQNbc5H-gtjeDxou4S_qQyh53CM8gXGvBc7gO0P4rB6WAa2KKyQ2IpvVC62uEM0uFm8sgFslK_vQrgTV-H37x-e7NZw6Eo/s320/ora+a+supernova+1987+A+tenha+sido+encontrada+duas+d%C3%A9cadas+atr%C3%A1s+o+Hubble.jpg

O material de cor rosa localizado na porção média do anel representa destroços que ficaram da explosão da imensa estrela. Os astrônomos acreditam que o anel seja uma camada externa de matéria que a estrela expeliu cerca de 20 mil anos antes de se sua explosão final. A onda de choque da explosão está agora aquecendo certas porções daquele anel, o que cria as "pérolas" brilhantes. Os dois objetos brilhantes do lado de fora do anel são estrelas próximas.

Adivinhando a idade do universo
Com uma imagem que se assemelha à de um festival de vagalumes, uma foto que o Hubble obteve em 2002 mostra estrelas brancas anãs e ajudou os astrônomos a calcular a idade do universo com uma precisão até então sem precedentes.

Estrelas brancas anãs são os núcleos densos que ficam para trás quando estrelas assemelhadas ao Sol de nosso sistema morrem. Ao medir a luminosidade de algumas das mais antigas estrelas anãs brancas conhecidas, foi possível calcular que esses sóis extintos têm entre 12 bilhões e 13 bilhões de anos de idade.

Desde então, os astrônomos combinaram esses dados com estimativas sobre a idade do universo baseadas nos modelos teóricos quanto à expansão universal, bem como a mensurações mais recentes da radiação difusa liberada pouco depois do Big Bang.

Os cientistas agora afirmam com confiança que o universo tem 13,7 bilhões de anos de idade, com margem de erro de apenas algumas centenas de milhares de anos para menos ou para mais.

Júpiter leva uma surra
Duas imagens obtidas pelo Hubble e montadas como uma composição mostram um "trem" formado por porções do cometa P/Shoemaker-Levy 9 tomando Júpiter por alvo em maio de 1994 - um mês antes que 20 pedaços do cometa em extinção se chocassem contra o hemisfério sul do gigante gasoso.

O planeta sobreviveu ao ataque sem sofrer danos graves, ainda que cada uma das colisões gerasse energia semelhante à que seria liberada caso todas as bombas atômicas existentes na Terra explodissem ao mesmo tempo.

Plutão conquista alguns amigos
Em 2005, o Hubble divisou os contornos indistintos de duas luas em órbita de Plutão, o que elevou a três o número de parceiros orbitais do ex-planeta. Anteriormente, a única lua conhecida de Plutão era Caronte - o grande corpo celeste visto ao lado de Plutão na imagem abaixo-, descoberta em 1978.

http://www.aprendebrasil.com.br/imagens/noticiacomentada/060828_planeta.jpg

As duas novas luas, que receberam os nomes de Nix e Hidra, são cerca de cinco mil vezes menos visíveis que Plutão. Feliz ou infelizmente, o Hubble também teve um papel a desempenhar na demoção de Plutão ao seu status atual de planeta anão.

Imagens obtidas pelo Hubble ajudaram os astrônomos a compreender que um dos vizinhos de Plutão, Éris, na verdade é um corpo celeste de proporções maiores que as do ex-planeta, o que despertou um debate vívido quanto ao que define um planeta.
4 segundos de arcos. Esse equivalente angular é o mesmo que ver uma bola de tênis a uma distância de 100 metros.
Na imagem apar
Bem pessoal é isso, espero que tenham gostado.
Algumas minúsculas alterações foram feitas.

Detalhes da primeira imagem: Essa imagem é conhecida como
Hubble Deep Field. Ela demorou 10 dias para ser tirada (18 de dezembro até 28 de dezembro de 1995).
Ela tem 14ecem 3000 galáxias, embora algumas estejam a míseros pixels de distância. E por incrível que pareça aparecem 10 estrelas na imagem.

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Será que a busca pela cura da AIDS chegou ao fim ?


Com todos esse surto de vírus achei que seria interessante postar algo relacionado. Eu particularmente fiquei muito feliz em ler essa notícia, tanto pelas milhões de pessoas que serão salvas quanto pelo grande passo da ciência. Sem mais, aí vai a matéria:

Uma equipe de cientistas da Escola de Medicina da Universidade do Texas encontrou o ponto fraco do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em uma parte da proteína que o recobre, essencial para seu desenvolvimento nas células que ataca. O ponto fraco do HIV, que afeta milhões de pessoas no mundo, está escondido na proteína gp120 que envolve o vírus.

Os cientistas Sudhir Paul, Yasuhiro Nishiyama e Stéphanie Planque explicam em artigo intitulado "Catalytic Antibodies to HIV: Physiological Role and Potential Clinical Utility" que essa proteína é essencial para que o HIV tenha adesão às células nas quais ele se introduz e a partir das quais inicia a infecção que provoca a Aids.

A equipe médica foi capaz de fragmentá-la e destruir a parte que atua como "cérebro", uma seqüência de aminoácidos que permanece invariável, apesar das mutações as quais o vírus é submetido, o que seria muito útil no tratamento e prevenção da doença. Normalmente, as defesas imunológicas do corpo humano podem evitar os vírus criando proteínas (anticorpos) que conseguem bloquear os elementos desconhecidos.

No entanto, no caso do HIV o vírus está constantemente mudando e os anticorpos não são capazes de controlar sua progressão, razão pela qual não há uma vacina preventiva para a aids. Concretamente, esse ponto fraco é uma pequena parte entre os aminoácidos 421-433 da proteína gp120, que está sendo estudado para ser usado como agente terapêutico.

Estes aminoácidos funcionam como "cérebro" do vírus que, apesar das mutações sofridas para enganar o corpo humano, permanecem invariáveis e lembram ao HIV para atacar as células. "O HIV não quer que os anticorpos ataquem essa região e utiliza a própria estrutura celular para atacar e confundir os linfócitos B - as células produtoras de anticorpos -, que produzem muitos anticorpos das regiões variáveis do HIV, mas não desta parte principal", explica.

A partir da descoberta, o grupo desenhou anticorpos com atividade enzimática, conhecidos como "abzymes", que podem atacar estes aminoácidos de uma maneira precisa. "Os 'abzymes' reconhecem praticamente todas as diversas formas do HIV encontradas no mundo. Isto resolve o problema da mutabilidade do HIV. O passo seguinte é a confirmação de nossa teoria em testes clínicos humanos", diz Paul.

Ao contrário dos anticorpos, os "abzymes" degradam o vírus de forma permanente. Segundo o estudo, uma só molécula de "abzymes" pode acabar com milhares de partículas do vírus. Os cientistas estudam agora se isto pode ser aplicado ao desenvolvimento de vacinas que possam ser utilizadas como um microbicida para prevenir a transmissão sexual da aids.


Detalhes da imagem: O vírus do HIV sendo atacado pelos linfócitos B.


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Astrônomos descobrem objeto mais distante do universo


Astrônomos de diversos países descobriram o objeto mais distante do universo, depois que um satélite em órbita detectou uma explosão de raios gama que teria ocorrido há 13 bilhões de anos, informou o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

"Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto", assegurou Nial Tanvir, que liderou a equipe de observações no Very Large Telescope (VLT), no Observatório de Paranal, localizado no norte do Chile.

Na quinta-feira passada, o satélite Swift Nasa/STFC/ASI detectou uma explosão de raios gama de dez segundos de duração na constelação de Leo.

Rapidamente um grupo de telescópios localizados em diferentes partes do planeta acompanhou a explosão até que seus efeitos desaparecessem.

Esses fenômenos são invisíveis aos humanos, mas após liberarem uma intensa explosão de radiação muito energética, são detectáveis durante poucas horas na luz visível e por meio de raios infravermelhos próximos.

Através das observações infravermelhas realizadas durante as 17 horas seguintes à explosão pelo VLT, foi possível estabelecer a maior distância já observada em um objeto cósmico.

Como a luz se movimenta a uma velocidade finita, olhar mais longe no universo significa retroceder no tempo, por isso que a explosão ocorreu quando o universo tinha cerca de 600 milhões de anos.

"Agora podemos ter certeza de que explosões ainda mais remotas serão descobertas no futuro, o que abrirá uma janela para o estudo das primeiras estrelas", afirmou Tanvir.

Detalhes da imagem: Pelo amor de Deus, é só uma concepção artística. Explosões de raios gamas não são vistas por meros mortais como você e eu.


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sexta-feira, 31 de julho de 2009

E se espécie humana desaparecesse ?


Reportagem retirada da Revista Super Interessante, de data indeterminada. Tópico copiado da comunidade Flamengo (Oficial).

Saiu na revista Superinteressante deste mês uma página intitulada: "E se a espécie humana desaparecesse do planeta"? Para quem não tem a oportunidade de lê-la, aqui segue o texto:
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Após 4 a 20 anos, os animais domésticos voltariam ao estado selvagem.
Esse período representa entre 2 e 10 gerações de espécies como cães, porcos e bois. Ser selvagem está na genética destes animais, mas isto é reprimido pelo convívio com os humanos. Sem nós, eles sofreriam inclusive mudanças anatômicas. Cães se tornariam mais parecidos com lobos e voltariam a viver em matilhas, e porcos assumiriam aspecto similar a javalis.
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Após 20 anos, o trecho urbano do Rio Tietê estaria 100% limpo.
Sem lixo químico e dejetos produzidos pelos humanos sendo despejado continuamente no trecho que atravessa a cidade de São Paulo, o Tietê otimizaria seu processo - constante mas ineficaz na atualidade - de auto-limpeza. Em apenas 20 anos, estaria tão limpo quanto era antes de os portugueses chegarem ao Brasil.
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Após 70 anos, a camada de ozônio estaria sem buraco algum.
Para sua recuperação total, bastaria simplesmente o fim completo da emissão de gases como o CFC e o amoníaco.
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Após 300 anos, a temperatura global começaria a cair.
O fim da emissão de CO2 por veículos, indústrias e queimadas brecaria na mesma hora o aquecimento global. A temperatura se estabilizaria nos atuais 14,7ºC (prevê-se que ela subirá até 5ºC até o fim deste século)

Após 1000 anos, nossas construções apodreceriam até desaparecer por completo.
Sem a devida manutenção, o concreto de um prédio começa a apresentar rachaduras e fissuras em 100 anos. Em 500 anos, com as estruturas metálicas se esvaindo em ferrugem, a estrutura desmoronaria. E em mais 500, tudo viraria pó.

Após 5000 anos, a mata atlântica engoliria São Paulo.
Depois do desaparecimento das construções e do colapso da estrutura asfáltica, ainda seria necessária a recuperação do solo para que árvores de grande porte pudessem reocupar o terreno que outrora dominavam.

Após milhões de anos, o petróleo seria farto novamente.
O processo de decomposição natural que forma o petróleo nunca cessou, mas é muito lento e nossa demanda por ele alta demais. Com o fim da extração, as reservas de petróleo levaria de muitos milhões a poucos bilhões de anos para voltar ao nível do Século XIX, antes da exploração maciça.

O mais interessante de tudo é constatar como a natureza iniciaria sua recuperação logo após nossa extinção. Coisas que hoje consomem milhões em dinheiro e nunca ninguém consegue resolver a vários e vários anos, como o caso da despoluição do Rio Tietê, a natureza faria de graça em apenas 2 décadas, menos tempo do que a maioria de nós está vivo.

Somos comprovadamente a grande doença do planeta.
E, como toda doença, deve e precisa ser curada.

Mas agora aqui vai a minha opnião:
Na fonte onde eu vi isso muitas pessoas disseram que a humanidade deveria se extinguir por completo para deixarmos o planeta em "paz".

A religião diz que nós seríamos o centro da criação, então qual a lógica da vida em si continuar se nós formos extintos ? A ciência diz que a vida evoluiu de alguma colônia de protozoários que chegou aqui de carona com algum asteróide na época do bombardeamento, mas por que chegamos ao topo da cadeia alimentar ? Será que a inteligência que é a nossa vantagem evolutiva que durante tanto tempo cuidou de nós agora vai nos detruir ?

Agora parem pra pensar, se aconteceu a mesma coisa em Marte ou em outro planeta rochosa do Sistema Solar ? Vai que Marte tem alguma civilização perdida? Com técnologias superiores a nossa.

Outro ponto, se nós desaparecessimos, uma outra espécie evoluíria a ponto de se tornar inteligente e dominar o mundo ? Ela deixaria a ambição e ganâncias dominá-la assim como nós fomos dominados por esses sentimentos ?

Mas agora acho melhor eu parar de escrever, esse "pequeno" trecho já faz qualquer um refletir bastante. Quem se interessar no assunto e quiser trocar idéia só entrar em contato comigo, vou adorar discutir essas coisas. Abraços

Detalhes da imagem: Ponte 25 de Abril, em Portugal, que liga as cidades de Lisboa à cidade de Almeda. A imagem retrata a ponte 300 anos depois do desaparecimento do homem.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cretinismo, a doença do Peter Pan


Essa doença me chamou muito a atenção, então resolvi fazer uma matéria sobre ela. Sem muito o que dizer, aí vai:

O Cretinismo é uma deficiência mental provocada por Hipotireodismo congênito.

Durante o desenvolvimento do recém-nascido a ausência da tiroxina, um dos hormônios da tireóide, impede o amadurecimento cerebral normal. Na maior parte das vezes é decorrência de um defeito na formação da glândula, mas pode ser devido a uma deficiência enzimática em um dos passos no processo de síntese do hormônio. A incidência da doença é em torno de 1:3000 nascimentos. A identificação da doença se faz pelo teste do pezinho, processo de triagem neonatal, a partir de uma gota de sangue retirada do calcanhar da criança. Não apresenta sinais nos primeiros meses de vida, o que torna o processo de triagem fundamental para a prevenção de uma deficiência mental.

Um recém-nascido sem glândula tireóide pode ter aparência e função normais, isso porque foi suprido com certa quantidade de tiroxina pela mãe enquanto no útero. Contudo, algumas semanas após o nascimento, se o caso não for descoberto e tratado com urgência, este bebê possivelmente começará a apresentar lentidão nos movimentos, retardo do crescimento físico e deficiência no desenvolvimento mental.

Detalhes da imagem: Essa é Maria Audenete, a "garota" que me incentivou a fazer a matéria.
O detalhe é que ela sofre da doença e tem 28 anos. Como ela mora numa roça muito "crocada" e os pais dela não tinham informação nem meios nenhum de chegarem a um médico eles foram deixando de lado e isso o que aconteceu

Obrigado pela atenção!!!

domingo, 31 de maio de 2009

Nerds são melhores na cama, diz estudo


Pessoal, essa matéria é pra diminuir um pouco esse preconceito que ronda o mundo NERD. Só porque o cara gosta de um quadrinho, um video-game, ficção-científica e afins não quer dizer que ele seja ruim nos quisitos sociais/sexuais. Acredito eu que essa superioridade deve ser devido aos conhecimentos biológicos/químicos. Enfim, leiam logo a matéria.


SÃO PAULO – Um estudo realizado na Inglaterra mostra que os profissionais da área de TI são os mais preocupados com o parceiro na hora do sexo.
A pesquisa, realizada pelo site PS3PriceCompare, perguntou a 2084 homens e mulheres (56% do sexo masculino e 44%, feminino) segmentados em sua profissões algumas questões relacionadas a sua rotina sexual. Quando perguntados se consideravam as necessidades do seu parceiro acima das suas, 82% dos “IT workers” responderam que sim, contra 74% dos segundos colocados, os trabalhadores de escritórios, e 41% que trabalham com esporte e fitness – últimos colocados.

Quando perguntado "Você utiliza regularmente brinquedos sexuais com seu parceiro?", os campeões foram novamente a turma dos analistas, desenvolvedores, webdesigners etc. Oito em cada dez trabalhadores do setor tecnológico disseram que os “gadgets” para fins sexuais têm papel importante nas suas relações. Os esportistas novamente foram os menos adeptos e esse tipo de criatividade – apenas três em dez utilizam algum tipo de artifício.
Se na qualidade do relacionamento, os nerds dão um banho em outros profissionais, a quantidade já não é tão espetacular. Apenas 38% dos trabalhadores de TI disseram ter relações sexuais três ou mais vezes por semana. Essa frequência foi dita por mais da metade dos trabalhadores de escritório e e por 47% dos profissionais do esporte. Empresários ficaram na lanterna – apenas 21% diz fazer sexo três ou mais vezes por semana.
Comentário sobre a imagem: Não passa de um preconceito!
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Três galáxias lutam em um cabo de guerra cósmico


Há uns 100 milhões de anos luz de distância, na constelação de peixes, três galáxias estão brincando de cabo de guerra. O jogo pode levar, até mesmo, à fusão delas em apenas uma enorme entidade.

Uma nova imagem do telescópio Hubble, da NASA, permite que os astrônomos vejam o movimento de gases de galáxia para galáxia, revelando as intrincadas relações entre elas.

As três galáxias fotografadas- NGC 7173, NGC 7174 e NGC 7176- São parte do Grupo Compacto de Hickson. O nome vem de Paul Hickson astrônomo que catalogou as galáxias nos anos 80.

As galáxias NGC 7173 e NGC 7176 são galáxias normais, em formato elíptico, sem muito gás e poeira.

Em contraste, NGC 7174 é uma galáxia em formato espiral, quase independente. Uma força gravitacional muito forte entre as três galáxias fez com que algumas estrelas fossem "jogadas" de seu lugar habitual, em suas galáxias "natais".

Essas estrelas agora estão espalhadaspelo complexo, formando um sinuoso componente luminoso nas extremidades do grupo de galáxias.

Ultimamente, os astrônomos têm teorizado que as estrelas perdidas de NGC 7174 formaram uma gigante ilha, cem vezes maior do que a nossa Via Láctea.

OBS: No caso de possíveis dúvidas, leiam o post "Canibalismo Galático".

Detalhes da imagem: Foto tirada das três galáxias pelo telescópio Hubble.


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Homo Floresiensis, outra espécie humana

Ao princípio achava-se que era um menino de três anos. Mas um exame mais detalhado dos restos frágeis, que não estão fossilizados e têm a consistência de papel molhado secando, revelou que os pequenos e frágeis ossos, encontrados em uma gruta da ilha de Flores na Indonésia, correspondiam a um adulto totalmente desenvolvido, de um metro de altura.



Comparação de crânios de um Homo floresiensis e um Homo sapiens.

Seria um humano moderno que não cresceu por desnutrição ou por alguma doença? Não. Os ossos pareciam primitivos, e outros restos achados, sugeriam que esse esqueleto não era a exceção senão a regra em toda uma população de pequenos seres que viveram nessa ilha remota. Haviam descoberto um novo tipo de humano.


Gruta em Liang Bua (gruta fresca). Lugar onde viveu o Hobbit.

O pequeno parente do homem, apelidada de Hobbit como a raça fictícia de Tolkien, viveu há 18 mil anos, em uma época em que os humanos modernos já tinham iniciado sua expansão por todo mundo. No entanto, parece mais uma versão em miniatura de nossos antepassados de 1,8 milhões de anos do outro extremo da Ásia. Um mundo perdido onde liliputianos sobreviventes conviviam com animais já extintos no resto do mundo, lagartos enormes e ratos gigantes.

A nova espécie o Homo Floresiensis, é considerada a descoberta mais importante e enigmática de sua classe na história recente. A altura estimada de um Homo floresiensis adulto, é muito menor que a altura média adulta de todas as populações humanas modernas fisicamente menores, tais como os pigmeus africanos, 1,37 m em média.

Não estamos sós no planeta, nem sequer somos a única espécie humana.

Eu estou longe de ser ateu, podem ter certeza, mas minha natureza contestadora é mais forte que eu, então vou deixar minha única pergunta: Onde a bíblia entra nisso ?

Obrigado pela atenção!!!

domingo, 10 de maio de 2009

Buracos de minhoca-"Viagem no tempo, ficção ou realidade científica ?"


Depois de ontem ter visto Star Trek, um filme híper famoso de ficção científica, me animei de fazer esse post que queria fazer a tempos. Quem entender um pouquinho esse post verá que viagem no tempo talvez não seja algo impossível. Embora tenha demorado muito tempo pra fazê-lo, ele ficou híper simples, pois excluí muita coisa. Um dos próximos post será sobre uma teoria que estou estudando, aí ampliarei os buracos de minhoca.

Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca, é um objeto totalmente teórico, mas não inexistente, de atalhos pelo espaço-tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" as quais são conectadas a uma única "garganta" ou tubo. Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência nenhuma desses objetos, sua existência é possível pelas leis da Relatividade de Einstein.

O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a idéia dos buracos de verme já havia sido inventada em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.

O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.

Buracos de verme intra-universos conectam um local em um universo a outro local do mesmo universo (no mesmo tempo presente ou não presente). Um buraco de verme deverá ser capaz de conectar locais distantes no universo criando um atalho através do espaço-tempo, permitindo viajar entre eles mais rápido do que a luz levaria para transitar pelo espaço normal. Buracos de verme inter-universos conectam um universo a outro. Isto dá margem à especulação de que tais buracos de verme poderiam ser usados para viajar de um universo paralelo para outro. Um buraco de verme que conecta universos (geralmente fechados) é frequentemente denominado como worm hole de Schwarzschild(Isso é claro, se a teoria do multiverso for verdadeira, q qual que diz que vários universos existem). Outra aplicação de um buraco de verme poderia ser a viagem no tempo. Neste caso, é um atalho de um ponto no espaço-tempo para outro.

Sabe-se que buracos de verme (lorentzianos) não são excluídos do arcabouço da relatividade geral, mas a plausabilidade física destas soluções é incerta. Também não se sabe se uma teoria degravitação quântica, que juntasse a relatividade geral com amecânica quântica, ainda permitiria a existência deles. A maioria das soluções conhecidas da relatividade geral que permitiriam buracos de verme transponíveis exigem a existência de matéria exótica
, uma substância teórica que possui densidade de energia negativa. Todavia, não foi matematicamente provado que isto é um requisito absoluto para buracos de verme transponíveis, nem foi estabelecido que a matéria exótica não possa existir.

Mesmo se alguém encontrasse um buraco de verme e viajasse através dele, os cientistas não têm certeza sobre como isso afetaria o indivíduo. Alguns acreditam que um buraco de verme não se manteria estável por tempo suficiente para permitir a travessia. E existem teorias que sugerem que mesmo que ele permaneça estável, o viajante seria alterado de formas indeterminadas e poderia experimentar danos ao coração ou cérebro, e possivelmente até a morte.


Detalhes da imagem:Se um observador desejasse ir de um ponto A até o ponto B ele faria um percursso extremamente longo, que foi representado como a seta vermelha. Mas, se ele passase pelo wormhole, ele percorreria um percurso bem menor, que está representado como a sea amarela.

Obrigado pela atenção!!!