O universo de um jeito que você nunca viu...: fevereiro 2009

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Quasares, os corpos celestes que são parceiros dos buracos negros.


Bem povo, ontem postei os sobre os buracos negros, sua estrutura, funcionamento e etc... Hoje vou falar sobre os Quasares. Começemos então... Quasares ou objetos quase estelares, são objetos de extrema luminosidade, alguns chegam a ser 1 trilhão de vezes mais brilhantes que o nosso humilde sol que é uma estrela anã amarela. Essas crianças são encontradas nos confins do universo, o mais próximo está a dois bilhões de anos luz daqui (19.200.000.000.000.000.000.000 KM ) embora a maioria esteja a 10 bilhões de anos-luz daqui (Se acha que vou fazer porcaria de conta de novo você está enganado). Por estarem a essas distâncias colossais não tem como saber direitinho o que é, porém acredita-se que são núcleos galáticos ativados por buracos negros supermaciços que absorvem gás e poeira da galáxia liberando no processo energia muito superior à liberada pela fusão nuclear. Um quasar pode gerar mais energia do que 100 galáxias juntas.

História:

No ano de 1990, Edwin Ernest Salpeter eYakov Borisovich Zel'dovich lançaram a teoria de que os quasares não são na verdade galáxias ativas e apenas objetos associados a galáxias ativas. Embora esta teoria seja a mais aceita, já foram encontrados quasares dispersos, isto é, sem galáxias próximas - sugerindo que a relação entre os quasares e as galáxias não seja obrigatória e que os quasares e as galáxias não sejam um único objeto.

Aparência:

Aparentemente os quasares são semelhantes às estrelas, mas a sua estrutura real é semelhante à de uma galáxia ativa e sua massa é ligeiramente maior do que a de qualquer outro corpo celeste já catalogado.

Os quasares são fortes emissores de ondas de rádio e colossais emissores de luz. Tais características combinadas indicam que os quasares possuem grande quantidade de partículas de altíssima energia. Outro aspecto interessante é que muitos quasares liberam imensos jatos de partículas radioativas. O quasar 3C2173 é o quasar mais brilhante já observado, estando a aproximadamente dois bilhões de anos-luz.

A maioria dos quasares já observados possuem um forte desvio para o vermelho no espectro indicando que estão se movimentando muito rapidamente (Já falei disso na minha postagem sobre exoplanetas), provavelmente a uma velocidade superior a 50 mil km/s, o que, pela constante de Hubble, leva a entender que estão muito distantes. Outra conclusão devida é que se formam num período muito recente da considerada formação do universo.

O que pega é que um ano luz é quanto a luz percorre em um ano. Se o quasar está a 10 bilhões de anos-luz daqui então quer dizer que nós o vemos como ele era a 10 bilhões de anos atrás, ou seja quando a luz dele chega aqui, pois sem luz não o vemos e é nela que está contido as informações do quasar. Se o universo tem 13.7 bilhões de anos quer dizer que a maioria dos quasares são observados quando o universo tinha 3,7 bilhões de anos. A esperança pra descubrir mais sobre essas crianças cósmicas é estudar esse que está a 2 bilhões de anos luz daqui.

Problemas com a teoria:

Mas há um problema grave na teoria a respeito dos quasares: por que não se formam quasares mais perto da Terra? Poderia haver quasares bem mais próximos. Uma das explicações aceitas é a de que só haveriam galáxias ativas no início da formação do universo, porque elas eram novas e ainda havia matéria próxima aos seus buracos negros para alimentá-los. No decorrer de sua existência, essa matéria de acréscimo para buracos negros acabou parando de alimentar o sistema que gera a energia colossal. Mas ainda fica a dúvida, pois novas galáxias estão sempre se formando pelo encontro e consequente junção de galáxias menores, e isso deveria reacender o sistema fornecedor de energia dos quasares.


Detalhes da imagem: O quasar 3c2173, o mais brilhante quasar já catalogado. Reparem que provavelmente essas estrelas em volta estão bem mais perto que ele e ele é bem mais brilhante


Obrigado pela atençao!!!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Os Temidos BURACOS NEGROS


Bem, acho que todo mundo já ouviu falar dos buracos negros, seja por filme de ficção científica, livros, TV ou até mesmo cartinhas de Yu-Gi-Oh!. Enfim, todo o terror que se põe neles é digno, pois são estruturas colossais famintas em constante frênesi destruindo tudo que se vê ao redor. Provavelmente quem não entende de astronomia ou se quer de física vai ser difícil imaginar isso mas qualquer coisa é só dá um toque.
Comecemos então... Provavelmente todo mundo já ouviu falar de Albert Einstein e a famosa Teoria da Relatividade onde diz que tudo é relativo, mas não é tão simples como parece. Einstein dizia que tempo e espaço estavam interligados (Afinal o nosso magnífico universo é formado por três componentes: Matéria, tempo e espaço ) como uma colcha, onde as linhas verticais são o espaço e as horizontais são o tempo a junção das duas formam um sistema (Nesse caso a colcha). Outro ponto é que a massa distorce o espaço-tempo, ou seja objetos muito maciços distorcem o espaço e o tempo estrelas são um bom exemplo disso, quanto mais massa o corpo celeste tiver mais força gravitacional ele vai gerar.
Vamos pra prática agora, imaginem 4 pedaços de madeira infrincados na terra e um lençol amarrado nas 4 pontas de forma que ele fique perfeitamente reto. Se eu coloco uma esfera de 1 KG na superfície desse lençol ele irá distorcer a superfície do lençol. Agora, se eu pego uma bolinha e arremesso, ela ficará presa nessa distorção do lençol. Se eu pego uma outra bolinha e a arremesso com mais força ela passará pela perturbação, subir e continuar seu movimento. É mais ou menos assim que funciona a gravidade. O lençol seria o espaço-tempo, a bola maior seria uma estrela bem maciça, a bola menor, arremessada com menos força seria um cometa qualquer e a bola menor arremessada com mais força seria a luz. Funciona assim: A estrela tem muita massa, logo tem muita gravidade e distorçe o espaço-tempo, o cometa não tem velocidade suficiente pra sair dessa distorção e fica preso a ela e a luz é tão rápida que ela consegue passar por essa distorção desviar da estrela e continuar seu trajeto antigo. Agora vamos pensar numa situação diferente. Uma estrela bem maciça explodiu, lançou suas camadas mais externas pra fora e ficou seu núcleo, se ela é bem maciça ela tem muita gravidade, porém seu núcleo não aguenta a sua própria força gravitacional que o esmaga formando um buraco negro. Esse região que estaria o buraco negro teria uma força gravitacional tão alta e distorceria o espaço-tempo de tamanhas proporõçes que NADA escaparia dele (Lembrem da curva do lençol).
Quem já estudou a luz sabe que nós só podemos enxergar devido à luz. A luz do Sol tem todas as cores, mas por exemplo o Transcol só é amarelo porque ele absorve todas as cores (Verde, azul, vermelho...) e reflete o amarelo. Na astrofísica existe algo chamado velocidade de escape. Tudo que tiver velocidade maior que a velocidade de escape do corpo consegue escapar dele. A luz tem velocidade maior que a velocidade de escape de todos os corpos celestes menos a velocidade de escape do buraco negro(Essa velocidade de escape é quão rápido a bolinha tem que ser pra sair da curva do lençol por exemplo). Como a luz entra no buraco negro e não é refletida, logo, concluí-se que NÃO TEM COMO VER O BURACO NEGRO. Ele é como o vento, não podemos vê-lo mas podemos senti-lo. Nós o sentimos interagindo com corpos celeste além disso ele emite raios-x que são captados pelo telescóppio Chandra X-Ray.

http://fma.if.usp.br/convite/ConvitesHTML/todososconvites/2006-03-08.html

Estrutura:
É até estranho olhar essa imagem aí de cima. Reparem: A parte azul girando é chamado de disco de acresção, é um fenômeno que acontece quando o buraco negro está sugando matéria. Bem no centro fica o horizonte de eventos onde toda a matéria é comprimida a um PONTO ZERO (Chamado pelos físicos de singularidade que é uma fração de átomo.) Logo ao lado do centro tem uma borda branca que é onde se emite raios X ( Que é detectado pelos telescópios, principalmente pelo Chandra X-Ray). Os jatos que saem na horizontal são chamados de "Jatos de Matéria", a alta rotação do disco de acresção somada a intensa gravidade cria esse fenômeno próximo ao horizonte de eventos.

É bem estranho de se imaginar muita matéria concentrada num ponto zero, mas pensem bem o universo inteiro estava comprimido num ponto talvez até menor.

Outro ponto importante é que existem dois tipos de buracos negros, o interestelares e os supermaciços. Já falei dos interestelares aqui eles tem em média 4 a 30 vezes a massa do Sol. Quando as estrelas colapsam e viram um buraco negro sua primeira refeição é ela mesma. Além disso estrelas isoladas como o Sol são excessões são uma em bilhões, LITERALMENTE. Ou seja a maioriadas estrelas estão em sistemas binários (Duas estrelas) Ou em sistemas múltiplos (Três ou mais), uma estrela maciça "morre" e se alimenta de muitas, mas muitas estrelas mesmo e ficam estruturas colossais. Já o outro tipo de buracos negros que são os Buracos negros supermaciços. Literalmente só Deus sabe como eles surgiram, mas eles tem milhões de vezes a massa do Sol, alguns tem até bilhões. Estima-se que no centro de todas as galáxias exista um buraco negro supermaciço assim como na nossa também tem. Esse no centro da Via Láctea tem 4 milhões (Ou são bilhões, não me lembro) de vezes a massa do Sol.
Bem povo é isso. Esse post custou muito do meu tempo e mesmo assim acho que não expliquei direito, qualquer dúvida só me contatar




Detalhes da imagem: Buraco negro sugando uma estrela do seu antigo sistema binário, vejam como a matéria passa pelo disco de acresção.

OBS: QUem quiser tenho três documentários de pouco mais de 40 minutos sobre buracos negros...

Obrigado pela atenção!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Não é para qualquer país


É o que eu sempre digo, Deus não dá asa a cobra. A partir dessa matéria vocês vão ver que o Brasil não aproveita suas oportunidades, o Brasil tinha tudo pra ser um país dep primeiro mundo, se der mole até o mais sinistro. Agora pensem comigo, quando o Brasil quer crescer vem uns malditos e querem impedir o crescimento da nossa pátria. O que eles vão fazer com tanta terra ? Vão plantar batata, só se for (Eu confesso que a piada não foi muito boa). Depois a galera ainda reclama que o país não de desenvolve. Que esses malditos morram e deixem o país se desenvolver.

Nós, brasileiros, temos uma base espacial única. Sabem por quê? Porque fica a 2 graus ao sul da linha do Equador. Quer dizer, a 2 graus da inclinação máxima da Terra. Na prática, isso significa um impulso extra para o lançamento de foguetes transportadores de satélites. Ou se preferirem, uma baita economia de combustível: 30%. Sim. O Brasil tem a melhor base de lançamento espacial do planeta!

A base fica na península de Alcântara, no Maranhão, de frente para o mar. Ah, os satélites atuam nas comunicações, previsões meteorológicas, nos reconhecimentos geofísicos, ambientais etc. Hoje em dia são indispensáveis à segurança nacional, ao controle de tráfego aéreo, à navegação, às pesquisas climáticas, à agricultura. Previnem catástrofes.

Porém, Alcântara também tem sua história. É famosa pelo que restou dos seus seculares casarões aristocráticos no centro da cidade. Conhecida por seu entorno de manguezais, igarapés e praias desertas onde se espalham as comunidades de quilombolas, que sobrevivem da lavoura de subsistência e da venda de artesanato aos turistas. São cerca de 15 mil, descendentes de ex-escravos que ocuparam fazendas abandonadas por seus proprietários. Incontestável. E ainda há a festa do Divino Espírito Santo. Com a alvorada das caixeiras, as bandeireiras...

E o que essas pessoas têm a ver com a base de lançamento de foguetes? Tudo. Há 26 anos entraram numa briga judicial por território com a Agência Espacial Brasileira (AEB). Em dezembro do ano passado, O INCRA reconheceu que 78,1 mil hectares (53% do município de Alcântara) pertencem a elas por direito de posse. Venceram.

A AEB perdeu. Ficou apenas com 9,1 mil hectares, dos 14 mil pretendidos para seus projetos. Mais duas instalações de lançamento no norte da península, um porto, hospitais, escolas, restaurantes, hotéis... Construções que ampliariam a pequena infraestrutura local. Haveria até um convênio com o Ministério do Trabalho a fim de capacitar e priorizar os quilombolas como mão-de-obra.

Inconformado com a derrota, o ministro da Defesa Nelson Jobim recorreu à Advocacia Geral da União pedindo revisão da demarcação da área pelo INCRA. A questão está sujeita agora ao Supremo Tribunal Federal. Como tudo chegou a esse ponto?

Bem, para se ter uma pequena idéia, a ONG Justiça Global denunciou, anos atrás, à Comissão de Direitos Humanos da OEA, em Washington, que as comunidades quilombolas estavam sendo vítimas de discriminação racial coletiva. Referia-se a direitos desrespeitados desde a criação do Centro de Lançamento Aeroespacial em Alcântara, em1983; naquela época, centenas de famílias foram transferidas de suas terras para agrovilas. Depois foi a vez do Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos, outra ONG internacional, assessorar representantes dos quilombolas para o detalhamento de mais violações de direitos à Organização Internacional do Trabalho, em Genebra.

A fiada de direitos e trapalhadas é imensa. A Alcântara Cyclone Space, binacional pública Brasil-Ucrânia, dificilmente conseguirá cumprir o tratado de colocar em órbita seu primeiro foguete, o Cyclone-4, com lançamento previsto para julho de 2010. Além do prejuízo, o vexame. Respeitosamente: no final das contas, custa tanto aos quilombolas ceder 5 mil hectares?


Detalhes da imagem: Num tinha nada pra pôr, então coloquei a foto da tia quem escreveu o Artigo, Ateneia Feijó que além de jornalista é escritora.Trabalhou nos principais jornais e revistas do país - entre eles a extinta Manchete, o Jornal do Brasil e o Correio Braziliense


Obrigado pela atenção!!!


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Opalas em Marte relevam que planeta teve água por muito tempo


As evidências estão cada vez mais claras, as provas estão cada vez mais iminentes que existiu água em Marte em algum momento dos seus 4,5 bilhões de anos. essa matéria pra mim já é mais do que suficiente, claro, sem juntar as outras não faz sentido, mesmo eu não sendo astrobiólogo qualquer um sabe que onde há água há vida como conhecemos. Eu penso assim se arrumar-mos uma bactéria em Marte que dá pra combater o câncer ou alguma doença fazendo algum remédio ? Aí sim os ignorantes vão deixar de ignorar a astronomia. Aí vai a matéria:

A sonda espacial MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), da NASA, descobriu uma nova categoria de minerais que não se sabia existirem em Marte. O mineral, equivalente à opala terrestre, é constituído por sílica hidratada, o que sugere que a água estava presente na superfície de Marte muito antes do que os cientistas calculavam.

Minerais hidratados

A denominação sílica hidratada indica que o mineral contém água em sua constituição química, sendo uma pista importante sobre quando e onde a água livre e superficial esteve presente em Marte.

"Esta é uma descoberta animadora porque ela estende a escala de tempo para a água líquida em Marte, e os locais onde ela pode ter dado suporte à vida," afirmou Scott Murchie, responsável pela operação do aparelho que detectou a opala marciana, chamado espectrômetro de imageamento.

Opalas em Marte

Até hoje, apenas dois grupos de minerais hidratados haviam sido detectados em Marte, o filossilicatos e os sulfatos hidratados. Os filossilicatos, uma espécie de argila, formaram-se há 3,5 bilhões de anos quando as rochas ígneas entraram em contato direto com a água. Nas centenas de milhões de anos seguintes formaram-se os sulfatos hidratados, a partir da evaporação de águas salgadas e eventualmente ácidas.

A opala de Marte, que agora foi descoberta, é o tipo de mineral hidratado de formação mais recente entre os três já descobertos. Elas se formaram quando a água líquida alterou materiais criados pela atividade vulcânica ou pelo impacto de meteoritos sobre a superfície de Marte.

Em alguns locais, a sílica opalina descoberta pela sonda MRO apresenta-se em conjunto com minerais à base de sulfato de ferro, no interior ou ao lado de canais secos, que se acredita terem sido leitos de rios no passado. Isto indica que a água permaneceu sobre a superfície de Marte por um período muito longo.


Detalhes da imagem:Essas devem ser as opalas de Marte ou a região onde elas estão. Desculpe se a qualidade não está tão boa


Obrigado pela atenção!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nasa adia lançamento de novo jipe marciano para 2011


Esse vôo estava marcado pra esse ano mas acabou sendo adiado, vejam a matéria: A Nasa decidiu adiar em dois anos o lançamento do próximo jipe destinado a explorar o solo marciano. A missão do Mars Science Laboratory ("laboratório de ciência de Marte", em português) estava agendada para 2009, mas agora só poderá voar em 2011. A decisão, que custará mais 400 milhões de dólares aos cofres da agência espacial americana, foi comunicada em entrevista coletiva conduzida na tarde desta quinta-feira (4) no quartel-general da Nasa, em Washington.

O problema que levou ao adiamento é uma dificuldade para fazer funcionar os motores do jipe, que terá a difícil missão de confirmar se Marte pode ter sido no passado, ou mesmo hoje, capaz de abrigar formas de vida. É a missão mais complicada já concebida para o estudo do planeta vermelho.

"A despeito do atraso, o trabalho com o MSL está progredindo bem, exceto pelo problema dos motores", disse Michael Griffin, administrador da Nasa. "Por isso, decidimos que era melhor adiar, porque consideramos que o risco era grande demais para uma missão capitânia."

O adiamento poderia ter sido de apenas alguns meses, não fosse o problema da dinâmica orbital. Para lançar uma espaçonave até Marte, é preciso esperar que os planetas -- Terra e Marte -- se alinhem, de forma a reduzir o tempo de vôo e permitir a viagem. "Essas oportunidades vêm a cada 26 meses, e é por isso que teremos de esperar até 2011."

Missão audaciosa

Com muitos sistemas de análise de amostras, o Mars Science Laboratory é uma missão com custo superior a US$ 1 bilhão. Seus equipamentos científicos têm dez vezes mais peso do que os carregados pelos jipes Spirit e Opportunity, que trabalham no momento no planeta vermelho. Em termos do desafio que o MSL representa, basta lembrar que ele é uma missão da classe da Cassini (que passou uma décadas em planejamento antes de ser despachada para Saturno), com a diferença de que ela precisará pousar, não só voar pelo espaço.

Isso explica as dificuldades enfrentadas pela Nasa, que já teve de cortar certos aspectos da missão, por conta do aumento do custo da espaçonave, conforme os engenheiros prosseguiam em seu trabalho para montá-la.

De toda maneira, seu objetivo era ser uma espécie de "apoteose" da série bem-sucedidas de missões marcianas nos últimos anos -- a Nasa aproveitou todas as oportunidades de lançamento na última década, começando pela Mars Odyssey, em 2001, para levar pelo menos uma espaçonave até Marte. Agora, com o adiamento, 2009 passará em branco.

Detalhes da imagem:Comparação entre o novo jipe, o Mars Science Laboratory, e seu antecessor, que atualmente trabalha em Marte (Foto: Nasa)

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Europeus revelam robôs projetados para ir a Marte em 2015


Pra todo mundo ver também que a NASA não é a única agência espacial. Matéria interessantíssimas, vejam:

Engenheiros da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) revelaram com exclusividade à BBC dois veículos robóticos que estão sendo projetados para explorar a superfície de Marte em 2015.


Os veículos ainda em fase de testes, que receberam os nomes de Bruno e Bradley, têm seis rodas e são apontados como os mais robustos e mais fáceis de manobrar de sua categoria, informou o repórter da BBC News Pallab Ghosh.


De acordo com Chris Draper, gerente do projeto ExoMars da empresa aeroespacial britânica Astrium, a idéia é que o novo veículo robótico que seja enviado a Marte chegue a lugares aonde outros nunca conseguiram ir.


"Obviamente, os robôs americanos (Spirit e Opportunity) construídos pela Nasa tiveram grande sucesso - conseguiram viajar longas distâncias e ter uma vida útil mais longa que o planejado. Mas esperamos que, com nosso 'bebê', consigamos chegar ainda mais longe", afirmou.


Cada uma das seis rodas do veículo pode ser guiada separadamente. Ele pode ainda, diante de uma ladeira íngreme ou escorregadia, se ancorar em cinco das seis 'pernas' e avançar uma por uma, para superar obstáculos.

Foto: BBC
Robôs querem repetir o sucesso dos americanos Spirit e Opportunity (Foto: BBC)

Navegação inteligente

Além disso, os protótipos possuem um sistema de navegação inteligente que lhes permite planejar sua própria rota - um mecanismo que pode se revelar crucial quando a máquina estiver se aproximando de uma situação perigosa, como um precipício.

Por causa da distância entre os dois planetas, uma ordem emitida da Terra pode levar até 20 minutos para chegar a Marte, o que impossibilita o envio de comandos instantâneos para mudar a direção do robô.


A ExoMars tem como missão principal procurar sinais de vida passada ou presente em Marte. Para tanto, terá de chegar a lugares que oferecem mais condição de vida e recolher material a até dois metros de profundidade no solo. As amostras serão analisadas por um laboratório a bordo.

Dotado da maior variedade de instrumentos científicos já transportada a Marte, o robô poderá submeter o material a um grande número de testes se houver indicação da existência de organismos.

Detalhes da imagem:Veículo que será usado em Marte pela Agência Espacial Européia (Foto: BBC)

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Sonda Phoenix detecta neve caindo de nuvens marcianas


É por essas e outras que Marte é um dos meus planetas favoritos, se encontramos coisas desse tipo imagina o que não tem além do universo observável ? Matéria bem interessante, vejam:

A sonda Phoenix, da Nasa, que já caminha para a sua segunda extensão da missão original, fez mais descobertas. Pela primeira vez, detectou neve caindo do céu em Marte.

Experimentos da nave com amostras de solo também forneceram evidências de interação entre mineiras e água líquida no passado do planeta vermelho.

Um instrumento de laser projetado para obter informações de como a atmosfera e a superfície interagem com Marte detectou neve em nuvens a quatro quilômetros do local de pouso da espaçonave. Os dados mostram que a neve evapora antes de atingir o solo.

"Nada como isso já foi visto em Marte", disse, em nota, Jim Whiteway, da Universidade York, em Toronto, Canadá. Ele é o cientista-chefe da estação meteorológica fornecida pelos canadenses e instalada a bordo da Phoenix. "Estaremos procurando sinais de que a neve pode até atingir o solo."

Já a outra descoberta, feita pelo instrumento Tega, confirma achados feitos pelos jipes-robôs Spirit e Opportunity, de que certos terrenos em Marte tiveram interação forte com água líquida em tempos remotos.

"Nós encontramos carbonatos", diz William Boynton, da Universidade do Arizona, pesquisador que chefia a equipe do Tega. "Isso aponta para episódios de interação com água no passado."

A Phoenix, que depende de energia solar para funcionar, já está no seu quinto mês de operações em solo marciano. Os engenheiros imaginam que ela ficará sem eletricidade para funcionar antes do fim do ano.


Detalhes da imagem:Trincheira escavada pela sonda Phôenix no solo marciano

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Marte pode ter tido água por mais tempo, diz Nasa



Cientificamente falando a nossa Mãe-Terra não aguentará muito e é aí que entra um ponto onde todo mundo acha viagem (O Termo mais apropriado) que são as colonizações planetárias. O único planeta que daria pra abrigar vida seria Marte mesmo ele sendo bem frio. Os outros nem se fala, Mercúrio e Vênus tem temperatura superficial de mais de 450ºC e nos planetas gasosos não existem lugares sólidos pra pousar-se uma nave ou algo parecido pois são esferas gigantescas envolta por nuvens gasosas, é como se os planetas gasosos só existissem céu e não tivesse terra. Quando mais descessemos maior seria a pressão e seríamos esmagados o mesmo processo que acontece com o fundo dos oceanos, por isso que é "impossível" ir pra Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Essa reportagem fala de possível água que possa ter existido em Marte, ou seja um lugar propício a se ter e abrigar vida.
Veja a matéria abaixo:

Uma sonda espacial da Nasa descobriu uma nova categoria de minerais espalhados em grandes áreas de Marte que podem sugerir a existência de água.


A sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês) descobriu provas da existência de sílica (dióxido de silício) hidratada, também conhecida como opala.


Minerais hidratados, ou que contêm água, são sinais de quando e onde existia água no planeta. Esta nova descoberta sugere que água em estado líquido permaneceu na superfície do planeta 1 bilhão de anos mais tarde do que os cientistas pensavam.


Os minerais foram descobertos com o Espectrômetro Compacto de Reconhecimento de Imagens (CRISM, na sigla em inglês), um instrumento levado pela sonda da Nasa à exploração de Marte.


O dispositivo "lê" mais de 500 cores refletidas na luz do Sol para detectar alguns minerais em particular na superfície de Marte, incluindo aqueles formados na presença de água.


"Esta é uma descoberta animadora, pois estende a escala de tempo para (a existência) de água em estado líquido em Marte e os locais onde pode ter existido vida", disse Scott Murchie, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, Maryland, Estados Unidos.


"A identificação de sílica opalina nos diz que a água pode ter existido tão recentemente como há 2 bilhões de anos atrás", acrescentou Murchie, que é o cientista-chefe da equipe do aparelho CRISM.

Dois grupos

Os detalhes das últimas descobertas da sonda da Nasa foram divulgados na revista acadêmica "Geology".


Até o momento apenas dois grandes grupos de minerais hidratados, os filossilicatos e sulfatos hidratados, foram observados por sondas que orbitam Marte. O primeiro grupo, dos filossilicatos, foi formado em torno de 3,5 bilhões de anos atrás, e o segundo, dos sulfatos hidratados, há cerca de 3 bilhões de anos.


As "sílicas opalinas" são os minerais mais novos dos três tipos de minerais hidratados descobertos em Marte.


Eles foram formados em locais onde a água em estado líquido alterou materiais criados por atividade vulcânica ou pelo impacto de meteoritos na superfície de Marte. Um destes locais é um grande sistema de canyons do planeta vermelho.


"O importante é que quanto mais tempo a água em estado líquido existiu em Marte, maior é a janela durante a qual o planeta pode ter sustentado alguma forma de vida", afirmou Ralph Milliken, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês), em Pasadena, na Califórnia.


"Os depósitos de sílica opalina serão bons locais para explorar e avaliar o potencial de habitação em Marte, especialmente nestes terrenos mais novos", acrescentou.

Detalhes da imagem: Como não achei nada a respeito coloquei a superfície do planeta vermelho.

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Gás detectado em Marte pode ser sinal de formas de vida


Povo, um ramo que pouca gente conhece é a Astrobiologia. Os Astrobiólogos procuram por vida primitiva fora da Terra pra depois se achar vidas mais complexas. Assim como no nosso planeta, cientificamente falando os primeiros seres vivos foram as bactérias e mais tarde vidas mais complexas. Achei um bando de matéria bem legal sobre Marte aí vocês irão entender o porque que especula-se tanto a respeito de vida em Marte. Vejam a matéria a baixo:

Em regiões localizadas do território marciano, alguma coisa soltou um gás. E desconfia-se que possa ter sido alguma formas de vida no planeta vermelho.

A hipótese ainda é muito preliminar, e os cientistas admitem que a produção relativamente intensa do tal gás pode ser fruto de atividade geológica -- sem ter ligação com vida, portanto. De toda forma, é surpreendente.

A descoberta foi feita por cientistas da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Mas, ironicamente, os resultados não provêm de alguma das muitas sondas que trabalham em órbita de Marte ou mesmo no solo marciano. O achado é fruto, na verdade, de intensas observações feitas com telescópios, na própria Terra.

Usando equipamentos especiais para identificar a composição química do planeta (os chamados espectrômetros, que permitem identificar compostos químicos a partir da luz emitida pelo objeto), a equipe de Michael J. Mumma e Michael D. Smith, ambos do Centro Goddard de Voo Espacial da Nasa, em Maryland, conseguiu detectar uma emissão intensa de metano em certas regiões de Marte durante o verão do hemisfério Norte do planeta vermelho em 2003.

Os cientistas mantiveram as observações por vários anos, e notaram certos padrões na emissão de metano. O primeiro é de que ele parte de regiões muito específicas; não é o planeta inteiro que está emitindo. O segundo é de que as emissões são sazonais, ou seja, acontecem apenas na época do verão marciano, quando as temperaturas ficam mais amenas (normalmente é muito frio no planeta vermelho). Essas sazonalidade e localidade são algumas das razões para os cientistas desconfiarem que talvez, por trás dessas emissões, estejam formas de vida.

Exemplo do planeta ao lado

Na Terra, cerca de 90% das emissões de metano -- um poderoso gás de efeito estufa -- são propiciadas por forma de vida. Uma grande parcela disso é fruto da flatulência do gado. Mas em Marte ninguém espera encontrar pastos cheio de vacas soltando gases por aí.. Entretanto, há muitas bactérias capazes de emitir metano como resultado de seu metabolismo. Talvez alguma coisa parecida com isso aconteça no planeta vermelho.

Mas os cientistas são cuidadosos ao afirmar que, talvez, tudo não passe de gases aprisionados em meio a substâncias voláteis, como água e dióxido de carbono, que ficam a maior parte do tempo congelados no subsolo marciano. Eles poderiam ter sido criado muito tempo atrás -- fruto de vida antiga ou mesmo de atividade geológica antiga -- e só agora estariam vindo à tona, com o descongelamento sazonal das reservas em que estariam aprisionados.

Ainda é muito cedo para tirar qualquer conclusão. Mas a descoberta, divulgada nesta quinta-feira (15) on-line na revista científica americana "Science", sem dúvida evocará novos estudos, na tentativa de decifrar o mistério do gás que Marte soltou em 2003.

Detalhes da imagem: A foto é do conhecido planeta Marte, quanto mais vermelho maior concentração de metano que pode ser produzido por bactérias.

Obrigado pela atenção!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Detecção de vapor d'água em planeta anima busca por vida fora da Terra


As pessoas que lêem meu blog devem ficar perguntando:"Pra que tanto exoplaneta ?" Mas isso é pra todo mundo ter noção de que o universo é uma desgrama vasta pra caramba, que nós não podemos resumir o nosso mundo em Sistema Solar. Ah, e pra se ter uma idéia vou esclarecer o que é um ano luz, vejam:
Um ano luz é quanto a luz percorre em um ano. A luz percorre 300.000 quilômetros por segundo. Pra descubrir quanto ele se desloca em um ano é só fazer a seguinte conta: 300.000 X 60 X 60 X 24 X 365= aproximadamente 9,6 trilhões de quilômetros.
Vamos a matéria:

A astronomia é capaz de coisas incríveis. Os cientistas mal conseguem enxergar com seus telescópios estes planetas que giram ao redor de estrelas distantes. Mas em compensação já estão conseguindo até dizer que componentes existem em sua atmosfera. E duas detecções muito importantes acabam de ser feitas -- cientistas encontraram gás carbônico e, melhor ainda, vapor d'água, num mundo a 63 anos-luz daqui.
Os protagonistas da descoberta são os telescópios Hubble e Spitzer, satélites da Nasa, agência espacial americana, que orbitam ao redor da Terra. E a vítima da espionagem cósmica é o HD 189733b, nome pouco charmoso para designar um chamada "Júpiter Quente", um planeta gigante gasoso que gira muito próximo de sua estrela-mãe (que, adivinha só, se chama HD 189733). Para que se tenha uma idéia de quão perto, basta dizer que ele completa uma volta em torno da estrela em pouco mais de dois dias terrestres. Isso mesmo, o ano lá dura dois dias.

Caso houvesse alienígenas vivendo naquele mundo, eles passariam o tempo todo alternando entre o dia 31 de dezembro e o 1° de janeiro. Só alegria, né? Mas pagariam o preço tendo de sobreviver aos cerca de 900 graus Celsius resultantes dessa proximidade com a estrela. Tudo bem que muita gente gosta de verão e feriado, mas não exageremos, certo?

Falando sério: por conta das altas temperaturas (para não falar da pressão e gravidade violentíssimas desse mundo gigantesco, muito maior do que a Terra), os cientistas têm forte convicção de que não existe vida -- ao menos como a conhecemos -- no planeta.

Entretanto, os resultados, que foram apresentados ao longo desta semana pela Nasa e num artigo publicado na edição desta semana do periódico científico "Nature", têm tudo a ver com a busca por vida fora da Terra.

Para esclarecer isso, basta refletir sobre o seguinte problema: como um ET, a vários anos-luz daqui, monitorando a Terra de muito longe, poderia concluir que nosso mundo abriga vida?

A chave está na composição da atmosfera. Um planeta sem vida, por exemplo, não pode manter os níveis atmosféricos de oxigênio presentes na Terra. E que forma de vida pode viver sem água? Vapor d'água é um importantíssimo sinal a ser buscado na atmosfera de outro mundo. Outros gases, como metano e gás carbônico, também podem denunciar atividade biológica -- mas não necessariamente. Enfim, se um astrônomo ET olhasse para a Terra e detectasse os componentes de sua atmosfera, poderia dizer com certeza que há criaturas fazendo fotossíntese e produzindo oxigênio regularmente no planeta.

E é desse mesmo modo que provavelmente encontraremos os primeiros indícios de vida fora do Sistema Solar. Não observando um "Jupiter Quente", como o HD 189733b, mas um planeta mais parecido com a Terra.

Detalhes da imagem: Concepção artística do planeta que na prática é muito parecido com Júpiter.

Obrigado pela atenção!!!

Satélite detecta menor planeta já visto fora do Sistema Solar


Pra esclarecer antes de vocês lerem a matéria; até hoje que eu saiba existem duas categorias de planetas os rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e os Gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) e ainda há os planetas anões(Plutão entre outros). Quando se acham planetas rochosos é uma alegria só porque é o único tipo de planeta que pode abrigar vida como conhecemos e também que se pode visitar. Os planetas gasosos são envoltos por gases ou seja não dá pra pousar numa criança dessas, não há lugar sólido pra pousar uma nave a não ser o núcleo que é quente pra cacete e acho que ninguém gostaria de ir pra lá. Caso alguém fique com dúvidas quanto a exoplanetas procurem nas postagens do blog que lá há uma matéria sobre tais. Aí vai a matéria:

Cientistas europeus acabam de anunciar a descoberta do menor planeta já descoberto fora do Sistema Solar. Ele é rochoso e tem menos de duas vezes o diâmetro da Terra. Mas é bom não se animar; muito próximo de sua estrela mãe, ele completa um ano a cada 20 horas e experimenta temperaturas altíssimas em sua superfície.

De toda forma, a busca por astros cada vez mais parecidos com a Terra começa a esquentar, graças aos trabalhos do satélite franco-europeu Corot. Projetado pela agência espacial francesa (CNES), o projeto, que conta também com participação brasileira, é basicamente um telescópio espacial da alta sensibilidade, que consegue medir pequenas variações no brilho da estrela. Dependendo do padrão de variação, o fenômeno pode denunciar a ocorrência de um "estelemoto" (um terremoto estelar) ou a passagem de um planeta à frente da estrela (como representado na imagem acima).

Foi assim que o Corot detectou o novo astro, designado COROT-Exo-7b. Sua temperatura local na superfície deve ficar entre 1.000 e 1.500 graus Celsius. Sua composição ainda não é certa. Ele pode ser majoritariamente composto por água (ou, com esse calor todo, vapor d'água), ou pode ser majoritariamente rochoso, como a Terra. Só que uma Terra no lugar errado do sistema planetário -- muito perto da estrela, de forma que a superfície passe o tempo todo como lava derretida.

Em ambos os casos, é um cenário diferente de tudo que pode ser encontrado em nosso próprio Sistema Solar.

"Encontrar um planeta pequeno assim não foi uma surpresa completa", disse, em nota, Daniel Rouan, pesquisador do Observatório de Paris Lesia e coordenador do projeto. "O COROT-Exo-7b pertence a uma classe de objetos cuja existência já foi prevista há um bom tempo. O Corot foi projetado exatamente na esperança de encontrar alguns desses objetos."

Detalhes da imagem:Concepção artística de planeta passando à frente da estrela; na porção inferior, gráfico mostra como a detecção seria feita, por conta da redução momentanea de brilho estelar (Foto: CNES)

Obrigado pela atenção!!!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Cogumelos bioluminescentes no Brasil


Os cogumelos são do grupo Mycena, que inclui 500 espécies de cogumelo pelo planeta, no entanto, apenas 33 são bioluminescentes, ou seja, capazes de emanar luz através de uma reação química.


Esse artigo é pequeno mesmo, só pra mostrar nque no Brasil também tem coisa legal!


Obrigado pela atenção
!!!

Cogumelo que brilha no escuro! (Luciferina)


O cogumelo bioluminescente surge nas florestas do japão no período das chuvas. Sua maior característica é que : Dããã (óbvio!) ele brilha no escuro graças a uma reação química similar a luciferina e luciferase (que acontecem com o vaga-lume fazendo-o brilhar - e sim, se você se perguntou, o nome luciferina e luciferase, vem dele mesmo: Lúcifer, o tinhoso, o cramulhão, o capeta, o rabudo. É que nos tempos antigos, quando a igorância proliferava quase tanto quanto hoje, ninguém poderia imaginar que um inseto que acendia no escuro era coisa de Deus)

O seu brilho é uma engenhosa artimanha desenvolvido ao longo de séculos para atrair insetos e com isso fazer com que seus esporos peguem carona neles, expandindo-os pelas florestas. Engenhoso, hein?

Só no japão existem mais de 10 variedades de cogumelos bioluminescentes.


OBS:Não achei muitas informações não = (

Obrigado pela atenção!!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fungo que se alimenta de radioatividade!


Já que biologia está ganhando na enquete senti necessidade de postar essa matéria, pra não ficar só lendo sobre universo porque tem gente que não gosta muito.Aí vai a matéria:

No dia 26 de abril de 1986 um dos maiores desastres nucleares já testemunhados pelo planeta ocorreu na usina nuclear de Chernobil, na União Soviética. Este acidente é até hoje considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear. Ele produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.

Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia (Belarus) e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto.

A usina de Chernobil está situada no assentamento de Pripyat, Ucrânia, 18 km a noroeste da cidade de Chernobil, 16 km da fronteira com Belarus, e cerca de 110 km ao norte de Kiev. A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir 1 GW de energia elétrica. Em conjunto, os quatro reatores produziam cerca de 10% da energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente. A construção da instalação começou na década de 1970e só terminou em 1983. Dois reatores adicionais foram colocados depois, para a ampliação da capacidade de geração de energia e estavam sendo construídos no período do acidente.

Para explicar o que desencadeou a horrível explosão existem duas teorias contraditórias. Muitos cientistas acreditam que as duas estejam certas em alguns pontos e que se unam para explicar que acidentes dessa magnitude ocorrem por uma série grotesca de pequenos erros que gerem este tipo de desgraça.
A primeira teoria para explicar o acidente foi publicada em agosto de 1986, e atribuiu a culpa, exclusivamente, aos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle. Ambas teorias foram fortemente apoiadas por diferentes grupos, inclusive os projetistas dos reatores, pessoal da usina de Chernobil, e o governo. Outro importante fator que contribuiu com o acidente foi o fato que os operadores não estavam informados sobre certos problemas do reator.

Mas o fato que interessa é que naquela madrugada do dia 26 de abril de 1986, à 1:23:58, o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.

O fato bizarro ocorre agora, vinte e um anos depois da catástrofe que matou muitas pessoas e gerou uma área de isolamento por alta radioatividade ao redor da usina.

Como num roteiro de ficção científica, um robô foi enviado até o interior do reator nuclear nos escombros desolados da antiga usina nuclear e ao contrário do que imaginavam os cientistas, eles encontraram vida naquele ambiente inóspito.
Há uma fina camada de um estranho limo negro crescendo pelo interior das paredes do reator. Isso parece ser tão louco quanto ver um ET dançar na Lua, uma vez que as taxas de radioatividade estão tão altas lá dentro que não era para haver absolutamente nenhuma vida.
Impressionados, os cientistas resolveram obter amostras do estranho limo, desconhecido até então. Quando o robô retornou, e os cientistas foram examinar o material coletado, eles ficaram ainda mais perplexos.

O limo era um tipo de fungo pouco conhecido, que não só estava conseguindo viver com tamanha radioatividade no ambiente, mas estava se alimentando dela!

Pequenas amostras do limo cresceram significativamente mais rápido ao serem expostas a uma radiação 500 vezes maior que a normal. Os cientistas puderam descobrir que o fungo está usando a melanina, uma substância que afeta a cor da pele humana, da mesma forma que as plantas usam a clorofila.
Dessa maneira, a molécula da melanina é atingida pelo raio gamma e sua química é alterada de alguma maneira, gerando energia para o fungo. Isso é uma descoberta incrível, porque até então ninguém imaginou que isso seria possível.
A despeito da vocação sensacional desta história para uma adaptação de jogos do tipo Half Life e filmes como Resident Evil, começou um alvoroço na comunidade científica sobre as possibilidades de pesquisa que esta porta abriu.
Teríamos nós, humanos, alguma capacidade, mesmo que ínfima de obter energia da radiação?

Esta descoberta da capacidade de alimentação radioativa do limo poderia gerar uma série de respostas que há muito tempo buscamos em diversas áreas, como por exemplo, a paleontologia e a astrobiologia.
Se na Terra temos animais capazes de viver em ambientes tão extremos, isso abriria uma forte possibilidade de que em ambientes parecidos, em outros planetas cheios de energia radioativa ionizada exista vida similar.
Até então, muitas pessoas desacreditavam da teoria de que a vida pudesse ter vindo do espaço distante à bordo de um meteoro, porque as taxas de radiação no espaço são altíssimas.

Há ainda a possibilidade de manipular genes destes incríveis fungos para gerar cogumelos e plantas que possam retirar radiação de ambientes, funcionando como uma espécie de bio-filtro para o lixo atômico, que ainda é um dos grandes problemas da energia nuclear. Embora os fungos não possam comer isótopos radioativos não é difícil imaginar que eles possam ser usados para sinalização e para verificação de áreas contaminadas. Eles poderiam, em tese, ser usados para concentrar os isótopos em certas áreas, facilitando a limpeza de ambientes contaminados.

Seja como for, a terrível experiência da tragédia de Chernobil provou não ter sido em vão. As milhares de mortes diretas e indiretas daquele incidente lamentável enfim deixaram algo de bom. Após o o acidente, todas as usinas passaram a adotar um sistema rígido de segurança, com vários graus de redundância para prevenir desastres e falhas humanas, técnicas e mecânicas, o que deixou a nossa vida um pouco mais segura e a descoberta dessa nova espécie de fungo poderá ajudar a humanidade a responder varias perguntas, principalmente a que sempre nos atormentou:
“De onde viemos?”


Detalhes da imagem:Que desgrama é isso ? Pela primeira vez fiquei sem palavras


Obrigado pela atenção

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Nova" ida do homem à Lua


Bem, todos sabem ( Pelo menos a maioria) que durante a guerra fria rolou a corrida espacial. Como os E.U.A e nem a URSS podiam bater de frente eles guerreavam ideológicamente. Foi assim que surgiu a corrida espacial, pois se os dois blocos econômicos queriam mostrar qual de seus sistemas era o melhor eles certamente deviam começar "conquistando" o espaço já que sabiam muito pouco sobre ele.
Em 1957, a URSS saiu na frente, lançando o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a entrar em órbita. Uma semana depois, foi lançado o Sputnik 2, com a cadela Laika, o primeiro ser vivo a ir para o espaço
.
Em 1958, os EUA reagiram com a criação da Nasa (National Aeronautics & Space Administration), responsável pelo programa espacial do país. Nesse mesmo ano foi lançado o primeiro satélite artificial americano, o Explorer 1.
A partir de 1960, o principal objetivo das viagens espaciais passou a ser o envio do homem ao espaço. Novamente a União Soviética sai na frente, em 1961, com a viagem tripulada por Iuri Gagarin na cápsula espacial Vostok 1. A viagem durou uma hora e 48 minutos e percorreu cerca de 40 mil quilômetros em volta da Terra numa única órbita. Em 62, os americanos enviaram John Glenn para o espaço.
O projeto soviético para enviar o homem à Lua começou com a nave Soyuz 1, mas foram os americanos os primeiros a chegarem na superfície lunar em 20 de Julho de 1969, quando o módulo lunar Eagle, da nave Apollo 11, pousou no solo e o primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong deu fim à corrida espacial. A famosa fala do astronauta tornou-se célebre na História do século XX: "Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a Humanidade". Mas há quem diga que os E.U.A não foi à Lua e que eles só disseram isso pra não ficarem pra trás na corrida espacial., como é muita coisa aqui está o link de um site:
http://www.afraudedoseculo.com.br/
Até eu quem acreditava com convicção da ida do homem à Lua agora tenho minha dúvidas.
Enfim, se é verdade ou não a NASA talvez pra tapar o buraco vai mandar "mais" uma missão tripulada à Lua, veja a matéria a baixo:

No ano 2020, a NASA estará de volta à Lua. Desta vez a NASA vai explorar milhares de quilômetros na superfície da Lua com diferentes missões durante seis meses ou mais. Tal como fizemos durante o programa Apollo, a NASA irá desenvolver novos conceitos e tecnologias que também irá beneficiar a vida na Terra. Um conceito que está nos planos atuais da NASA é um rover elétrico lunar. Este pequeno rover pressurizado (com 12 rodas) que pode abrigar dois astronautas para até 14 dias de descanso e utilidades sanitárias. Ele foi concebido para exigir pouca ou nenhuma manutenção, ser capaz de viajar milhares de quilômetros subindo sobre rochas e até 40º em ladeiras durante os seus 10 anos de duração. A estrutura do rover foi desenvolvida em uma parceria com uma equipe de corrida de caminhões off-road e foi testado no deserto Sudoeste dirigindo sobre lava em estado bruto. Rover: Veículo com controle remoto para exploração da superfície Lunar antigamente eram pequenos jipes

Crédito da Imagem: NASA
Tradução: Ivan Luís


Detalhes da imagem: Esse aí será o veículo usado para explorar o solo lunar.

Mais detalhes: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=49251&tid=5293397791897284410&kw=lunar+roover

Obrigado pela atenção!!!


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vênus, o inferno


Sabe ? É duro ver a ingenuidade da galera nos tempos antigos. Os romanos nomearam Vênus(Com o nome da deusa grega Afrodite só que em Romano ) com o nome da deusa do amor e Plutão (Deus grego Hades só que em Romano) com o nome do deus do Inferno, mas, a situação é bem diferente, Plutão é híper tranquilo já Vênus...O planeta recebeu esse nome por causa de seu brilho fulgurante, como uma deusa. Sua descoberta remonta a pré-história. Vênus é um dos cinco planetas visíveis a olho nu.
Pra começar Vênus é o planeta mais quente do Sistema Solar, você deve estar se perguntando; "Ué, mas Mercúrio não é o planeta mais perto do Sol ? Porque que Vênus é o mais quente ?" Mas na natureza nunca acontece o lógico, Vênus tem 95,5% da sua atmosfera composta de dióxido de Carbono (CO2) e o restante compõe-se de nitrogênio, monóxido de carbono, argônio e traços rarefeitos de vapor de água, oxigênio e dióxido de enxofre e por isso vive em um constante aquecimento global, com temperaturas de mais ou menos 470 graus ºC está mais pra aquecimento infernal.

Pontos interessantes:
  1. Vênus faz uma órbita quase circular no Sol, por isso ele só fica a 110 milhões de KM do Sol.
  2. UM ano em Vênus leva 226 dias terrestres e um dia em Vênus demorar 243 dias terrestres, estranho não ? Além disso Vênus gira ao contrário, a Terra e a maioria dos planetas giram de Oeste pra Leste e Vênus gira de leste pra oeste.
  3. Vênus reflete 2/3 da luz que recebe do Sol, um esplendor que lhe valeu o apelido de estrela-d'Alva. Povos antigos imaginavam tratar-se de dois astros: Lúcifer, a estrela da manhã, e Vésper, a estrela da tarde. Em latim, Lúcifer significa "o que leva a luz" e apenas na tradução cristã ele é associado ao mal. Mas afinal Lúcifer talvez fosse um nome mais apropriado para o planeta Vênus, um mundo mais próximo de uma visão do inferno que da personificação do amor.
  4. A densa atmosfera de Vênus contribui para uma luminosidade escassa na superfície (como um dia nublado na Terra). Mas a densidade não é homogênea e produz refrações múltiplas, originando várias imagens de um mesmo objeto: do solo de Vênus é possível ver dois ou três sóis. A superfície de Vênus foi inteiramente mapeada por radar, revelando duas regiões que poderiam ser chamadas de continentes, pois estão acima do nível médio do terreno. Numa região chamada Terra de Ishtar (que significa Vênus para Assírios e Babilônios) ficam os Montes Maxwell, com 11.000 m, e na Terra de Afrodite, maior que o continente africano, há imensos canyons com até 280 km de largura. É provável que tenham existido oceanos em Vênus num passado remoto. A fúria de um Sol ainda jovem fez evaporar esses mares e expôs as rochas então submersas, liberando dióxido de carbono e dando início a um contínuo processo de aquecimento. Toda a água da superfície acabou desaparecendo.
Detalhes da imagem: Provavelmente um vulcão na superfície de Vênus

OBS: Pra quem mora no ES. Vênus aparece quase junto com a Lua, praticamente do lado dela e fica a noite quase toda lá. Ele vai descendo até sumir.


Obrigado Pela atenção!!!