O universo de um jeito que você nunca viu...: abril 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A busca pela vida cada vez mais iminente.



Pessoal, eu ainda não sei como os conservadores, religiosos, ignorantes e outras coisas ruins ainda não acreditam em vida alienígena, nem que seja bacteriana. Eu confesso que acreditar com convicção, de fato, é híper complicado, principalmente por fatores religiosos, mas ignorar assim sem ao menos especular e refletir já é sacanagem.
O cosmos é um lugar hípergigante, que cresce e fica maior a cada momento e sua velocidade de crescimento aumenta a cada vez que ele se expande, logo, se ele não para de expandir-se, então ele se expande cada vez mais rápido a cada momento. (Vide posts futuros)
Em média a uns 14 anos atrás, até os cientistas duvidavam dos exoplanetas, (Vide posts passados) e então depois da descoberta do primeiro já descubriram 340 planetas que não orbitam o Sol(Sabendo que o universo observável tem aproximadamente 70 septilhões de estrelas). Acho meio inevitável só o Sol no meio de 70 septilhões de estrelas ter planetas orbitando-o, seria especial demais.
E a cada dia nos aproximamos mais de achar um planeta semelhante ao nosso, após isso pensaremos no maior dos problemas; em como chegar lá.

Aí vai a matéria:

Cientistas anunciaram, nesta terça-feira, a descoberta do planeta mais leve já encontrado fora de um sistema solar até então. O planeta "E", achado no sistema Gliese 581, tem um pouco menos do que o dobro da massa da Terra e teria condições de abrigar vida, já que poderia ter grandes quantidades de água, informou a AP.

Cerca de 350 exoplanetas - planetas que não orbitam um sol - já foram detectados por satélites. No entanto, estão muito perto ou muito longe de um sol, fazendo com que sejam muito quentes ou muito frios.

O tamanho de um planeta é fundamental para que haja alguma chance de abrigar vida. Planetas grandes são mais propensos conter muitos gases. Os menores do que a Terra são muito difíceis de serem detectados.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3716367-EI301,00-Cientistas+localizam+o+menor+exoplaneta+ja+descoberto.html


Detalhes da imagem:Concepção artística da estrela Gliese 581, que já pode ser considerada um sistema planetário. Além do planeta"E" já foram encontrados mais dois planetas orbitando-a.


Obrigado pela atenção!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Eta Carinae, seus últimos suspiros de vida..


Pessoal, essa estrela é uma das minhas preferidas. Se estivesse com um de seus pólos virados pra Terra e se ela tivesse explodido a 7500 anos atrás, eu não estaria escrevendo esse texto e você também não estaria lendo. Ficou curioso ? Leia a matéria então...

Eta Carinae, (na constelação da Quilha, ou "Carina", em latim), está a 7500 anos-luz daTerra. Uma estrela vísivel no Hemisfério Sul (incluindo Brasil), mas não no Hemisfério Norte (incluindo Portugal). De tamanho muito grande (100 a 150 vezes a massa do Sol), seu aspecto mais marcante é a variação de seu brilho em várias ordens de magnitude.
(Antes de continuar, quanto menor a magnitude mais visível é o corpo celeste. Por exemplo; O Sol tem magnitude -27, a lua cheia tem -18, enquanto Sírius tem -1,46, a estrela Vega tem magnitude 0, essas estrelinhas que você vê tem magnitude de 6-7 e por aí vai...)

Durante os registros da história Eta Carinae variou muito seu brilho.Quando foi pela primeira vez catalogada em 1677 por Edmond Halley, era uma estrela de magnitude 4, mas mais tarde ficou mais brilhante, atingindo o brilho de Sírius (Estrela mas brilhante do céu), apesar da sua enorme distância. Depois disso (entre 1900 e 1940), a magnitude era apenas de 8. Em 2002, tinha magnitude 5, tendo de repente e surpreendentemente dobrado o seu brilho entre 1998 e 1999.

A natureza de Eta Carinae é desconhecida, tudo indica ser um sistema binário de estrelas muito próximas. A estrela de menor diâmetro é a mais quente (30 000 °C) e a outra com o triplo do diâmetro é mais fria (15 000 °C), mas duas vezes mais brilhante. Esse sistema está envolto por uma densa nuvem de gases e poeira que forma uma nebulosa 400 vezes mais extensa que o Sistema Solar, conhecida como nebulosa de Eta Carinae (NGC3372). A perda de luminosidade deve-se, possivelmente, a uma consequência da aproximação máxima entre as duas estrelas, o periastro (ponto da órbita de um corpo celeste ou de uma nave espacial em que ele se encontra mais próximo do astro em torno do qual gravita.), altura em que a estrela menor encobre quase metade da maior. A diminuição de brilho é equivalente a 20 vezes o do Sol, mas brilhando como 4 a 5 milhões de sóis. O período de rotação das estrelas (uma em relação à outra) é de 5,5 anos.

O que torna Eta Carinae especial é o seu brilho muito instável e de forma extremamente rápida, devido à poeira e o encobrimento da estrela maior pela menor, ao contrário das outras estrelas visíveis a partir da Terra. Em 1830, brilhava tanto como Sírius(a estrela mais brilhante). Atualmente, só é visível em locais muito escuros, sendo o seu brilho muito baixo; há 40 anos atrás até era necessário um telescópio para a poder observar.

O astrônomo brasileiro Augusto Damineli, professor do IAG-USP, é um dos que afirmam que a estrela é uma variável pois a cada cinco anos e meio, segundo ele, acontece uma redução no seu brilho, já outros astrônomos não aceitavam essa teoria, no entanto em 1997, ocorreu uma nova redução do brilho, o fenômeno foi confirmado. Em 2003, graças aos registros de mais de 50 especialistas apoiados nas observações através de telescópios terrestres e em órbita , finalmente confirmou-se tratar-se mesmo de mais uma estrela variável do tipo SDOR - Estrelas de alta luminosidade binária, com variações entre 1 a 7 magnitudes, associadas e envoltas em material em expansão próprio das nebulosas.

Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua desproporcionalmente alta luminosidade. Espera-se que Eta Carinae possa explodir como uma supernova ou hipernova dentro de algum tempo nos próximos milhões de anos.

O núcleo de Eta Carinae desmoronará diretamente em um buraco negro e dois jatos extremamente energéticos de plasma são emitidos de seus pólos rotatórios na velocidade próxima a da luz (99.999...% a velocidade da luz.). Esses jatos emitem raios gama intensos e são uma explicação para os estouros de raio gama (Explosões vindas dos confins do espaço detectáveis pelos telescópios espaciais)

Detalhes da Imagem: Eta Carinae em seus últimos suspiros de vida. Detalhe que essa foto é de como ela era a 7.500 anos atrás. Para estrelas massivas como ela 7500 anos é um tempo muito significativo. ( Já que estrelas massivas de mais "vivem muito pouco")Possívelmente ela já explodiu

Obrigado pela atenção!!!