O universo de um jeito que você nunca viu...: Buracos de minhoca-"Viagem no tempo, ficção ou realidade científica ?"

domingo, 10 de maio de 2009

Buracos de minhoca-"Viagem no tempo, ficção ou realidade científica ?"


Depois de ontem ter visto Star Trek, um filme híper famoso de ficção científica, me animei de fazer esse post que queria fazer a tempos. Quem entender um pouquinho esse post verá que viagem no tempo talvez não seja algo impossível. Embora tenha demorado muito tempo pra fazê-lo, ele ficou híper simples, pois excluí muita coisa. Um dos próximos post será sobre uma teoria que estou estudando, aí ampliarei os buracos de minhoca.

Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca, é um objeto totalmente teórico, mas não inexistente, de atalhos pelo espaço-tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" as quais são conectadas a uma única "garganta" ou tubo. Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência nenhuma desses objetos, sua existência é possível pelas leis da Relatividade de Einstein.

O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a idéia dos buracos de verme já havia sido inventada em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.

O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.

Buracos de verme intra-universos conectam um local em um universo a outro local do mesmo universo (no mesmo tempo presente ou não presente). Um buraco de verme deverá ser capaz de conectar locais distantes no universo criando um atalho através do espaço-tempo, permitindo viajar entre eles mais rápido do que a luz levaria para transitar pelo espaço normal. Buracos de verme inter-universos conectam um universo a outro. Isto dá margem à especulação de que tais buracos de verme poderiam ser usados para viajar de um universo paralelo para outro. Um buraco de verme que conecta universos (geralmente fechados) é frequentemente denominado como worm hole de Schwarzschild(Isso é claro, se a teoria do multiverso for verdadeira, q qual que diz que vários universos existem). Outra aplicação de um buraco de verme poderia ser a viagem no tempo. Neste caso, é um atalho de um ponto no espaço-tempo para outro.

Sabe-se que buracos de verme (lorentzianos) não são excluídos do arcabouço da relatividade geral, mas a plausabilidade física destas soluções é incerta. Também não se sabe se uma teoria degravitação quântica, que juntasse a relatividade geral com amecânica quântica, ainda permitiria a existência deles. A maioria das soluções conhecidas da relatividade geral que permitiriam buracos de verme transponíveis exigem a existência de matéria exótica
, uma substância teórica que possui densidade de energia negativa. Todavia, não foi matematicamente provado que isto é um requisito absoluto para buracos de verme transponíveis, nem foi estabelecido que a matéria exótica não possa existir.

Mesmo se alguém encontrasse um buraco de verme e viajasse através dele, os cientistas não têm certeza sobre como isso afetaria o indivíduo. Alguns acreditam que um buraco de verme não se manteria estável por tempo suficiente para permitir a travessia. E existem teorias que sugerem que mesmo que ele permaneça estável, o viajante seria alterado de formas indeterminadas e poderia experimentar danos ao coração ou cérebro, e possivelmente até a morte.


Detalhes da imagem:Se um observador desejasse ir de um ponto A até o ponto B ele faria um percursso extremamente longo, que foi representado como a seta vermelha. Mas, se ele passase pelo wormhole, ele percorreria um percurso bem menor, que está representado como a sea amarela.

Obrigado pela atenção!!!

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